
Conhece o ‘Olho do Sahara’? Fenómeno incrível foi descoberto por acaso a partir do espaço
A exploração espacial não se resume à descoberta dos segredos de outros planetas ou galáxias: permite também um olhar ‘para dentro’ e assim entender alguns fenómenos misteriosos que não seriam descobertos sem serem observados de cima. Tal como o ‘Olho do Sahara’, descoberto por acaso em 1965 por astronautas da NASA.
O ‘Olho do Sahara’ é uma impressionante formação circular – também conhecida como estrutura de Richat -, com quase 50 quilómetros de diâmetro e fica localizada na zona oeste do deserto africano, mais concretamente na Mauritânia.
El Sahara es el desierto árido más grande del mundo. Y allí hay muchos secretos. Uno de ellos es este: el ‘Ojo del Sahara’.
La formación circular, conocida técnicamente como Estructura de Richat se encuentra en Mauritania.
Pero ¿qué sabemos sobre él? ¡Abro hilo!😯👇
(📷NASA) pic.twitter.com/UW0nyNX9yw— Mar Gómez (@MarGomezH) July 12, 2023
Durante mucho tiempo se especuló sobre su origen, y esta foto generó más debates.
¿Cuál es su origen? ¿Cómo se ha formado? 🤔
(📸 Axelspace Corporation) pic.twitter.com/gY69q8NNQJ
— Mar Gómez (@MarGomezH) July 12, 2023
Mar Gómez, uma popular divulgadora de ciência e tecnologia, citada pelo jornal espanhol ‘El Confidencial’, detalhou as pistas mais importantes sobre as características deste fenómeno, que chama a atenção por ‘quebrar’ a monótona paisagem desértica. No seu centro foram encontradas “rochas da era Proterozóica (de há 2.500 e 542 milhões de anos)”: já na sua área externa foram encontradas pedras “que datam do Ordoviciano (com entre 485 e 444 milhões de anos).
São várias as teorias utilizadas para justificar o ‘Olho do Sahara’: a mais convincente, no início, seria que teria resultado do impacto de um meteorito, uma vez que estes “tendem a produzir feições circulares na superfície da Terra”: No entanto, estudos tecnológicos apontaram a responsabilidade para outro fenómeno: a erosão.
A erosão criou ao longo do tempo “uma cúpula geológica elevada, também conhecida como anticlinal abobadado”. Como havia diferentes tipos de rocha, a erosão afetou-as de forma diferenciada, o que acabou por “formar cordilheiras circulares”, com diferentes tonalidades de cor.