Complemento Solidário de Idosos praticamente duplica num ano e excede contas do Estado

Segundo dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em 2024 o CSI custou ao Estado 430,3 milhões de euros, sendo que estavam inscritos no relatório de execução orçamental da Segurança Social apenas 287,3 milhões de euros

Revista de Imprensa
Janeiro 13, 2025
11:11

O Complemento Solidário para Idosos (CSI) praticamente duplicou em 2024 face ao ano anterior, ultrapassando em 143 milhões de euros o previsto no orçamento inicial e superando mesmo o valor gasto com o Rendimento Social de Inserção (RSI), avançou esta segunda-feira o ‘Jornal de Notícias’.

Segundo dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em 2024 o CSI custou ao Estado 430,3 milhões de euros, sendo que estavam inscritos no relatório de execução orçamental da Segurança Social apenas 287,3 milhões de euros – é preciso recuar até 2011 para encontrar um valor tão elevado: nesse ano, estavam inscritos no CSI 235.717 idosos, mais 33.563 do que em novembro de 2024.

A explicar este aumento está o facto de o rendimento dos filho deixar de contar na condições de acesso ao CSI, o que levou a mais 72.335 idosos a beneficiar deste apoio, assim como o aumento do valor médio do subsídio pago todos os meses. Em 2011, cada beneficiário recebeu 94,51 euros, sendo que atualmente é de 202,54 euros.

De acordo com o ministério de Maria do Rosário Palma Ramalho, o aumento do valor de referência é “consequência de uma política de solidariedade desenvolvida para chegar a todos os idosos que necessitem deste apoio, não deixando nenhum com rendimentos abaixo do valor de referência”.

O CSI já custa mais do que o Rendimento Social de Inserção (RSI), que, entre janeiro e novembro de 2024, custou ao Estado 328,6 milhões de euros – no total, a Segurança Social pagou até novembro 29,1 mil milhões de euros em prestações sociais.

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