O aumento do nível das águas do mar é uma inevitabilidade, perante os efeitos das alterações climáticas e do aquecimento global e a Península Ibérica, com mais de 8 mil quilómetros de costa, é especialmente suscetível a esta ameaça.
A tecnologia permite construir vários mapas com dados científicos e ‘prever’ como será a situação nas próximas décadas. O resultado é um futuro alarmante, com várias cidades da costa portuguesa (e espanhola) transformadas em verdadeiras ‘Venezas’, completamente inundadas, se continuarmos apegados aos nossos hábitos e não reduzirmos as emissões de dióxido de carbono (CO2).
Este mapa da NASA, uma ‘Ferramenta de Projeção do Nível do Mar’, mostra as áreas de maior risco. Olhando a 2100, são destacados 4 pontos que mais sofrerão com a subida do nível das águas, que chega a aumentar em meio metro.
São os pontos mais críticos, segundo o mapa da NASA, Porto (Leixões), Cascais, Sines e Portimão.
O mais recente relatório relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) calcula que um aumento de 20 centímetros no nível do mar, significaria que as ondas poderiam penetrar mais de 30 metros para o interior das orlas costeiras. Além disso, as mudanças de temperatura das águas e o degelo na Gronelândia e Antártida favorecem essa subida, que deverá ser agravada por estes fatores, bem como pela proliferação de eventos climáticos extremos, como o ‘El Niño’.
Melhor do que ver mapas, com o Floodmap, que indicam quais as zonas em maior risco da subida das águas, é ver os efeitos que poderão ter nas cidades.
Nesse sentido, a ILUX Visual Technologies desenvolveu uma série de mapas que mostram simulações de como algumas cidades da Península Ibérica poderão ficar inundadas.
“O nosso perfil de empresa dedicada à visualização entende que, afinal, uma imagem vale mesmo mais do que mil palavras. Assim, com a Obra Social da Abanca. iniciámos um trabalho para vermos as mudanças no litoral em 20110, estimando os terrenos que ficariam submersos, tendo em conta 62 pontos da costa.
O resultado são imagens de Matosinhos que fica sem terminal, Aveiro que é tomado pela ria, a zona de Algés em que a água quase chega ao centro, ou Lagos, Faro ou Tavira, em que o mar ‘galga’ terrenos, casas, campos agrícolas e chega a inundar os centros urbanos.




















