Aquisição de empresas nacionais por companhias americanas sobe 30% este ano: Portugal não atinge 5 mil milhões de euros em transações

Portugal registou, nos primeiros sete meses de julho, mais de 300 operações de M&A, “private equity”, “venture capital” e “asset acquisition”, de acordo com um relatório da TTR Data

Executive Digest
Agosto 12, 2025
13:12

Portugal registou, nos primeiros sete meses de julho, mais de 300 operações de M&A, “private equity”, “venture capital” e “asset acquisition”, de acordo com um relatório da TTR Data.

De acordo com os dados, houve uma quebra homóloga de 18,68% nas transações, para um total de 309 operações no período em análise. Já em termos de valor total, a queda foi mais expressiva: 41,27%, face a igual período do ano passado, e abaixo da fasquia de 5 mil milhões de euros (4,873 mil milhões de euros) – embora ressalve-se que apenas foi revelado o valor de 42% das operações feitas até julho deste ano.

No que diz respeito à área de M&A [Mergers e Aquisitions], a maior fatia das transações registadas, com 124, houve uma quebra dos investimentos nos subsetores do imobiliário (7%), mas também da Internet, software e serviços relacionados com tecnologias de informação (27%), ainda que tenham sido os setores que se mantiveram mais ativos – o subsetor do imobiliário liderou, com 53 operações.

O setor do turismo assistiu a uma subida no número de transações para um total de 28 em 2025 (mais 40%), com as energias renováveis em destaque, com 21 transações.

E quem mais investe em Portugal, segundo a TTR Data? Espanha continua a ser o principal investidor no país, da mesma forma que é o principal destino dos investimentos portugueses no estrangeiro, com os EUA em segundo lugar. O número de aquisições de empresas sediadas em Portugal por parte de empresas americanas subiu 30%, para um total de 21 aquisições.

Por último, a registar a queda de 29,41% dos investimentos de fundos estrangeiros de capital de risco e de “private equity” nas empresas portuguesas, o que reflete o clima de incerteza internacional, sobretudo as tarifas avançadas pela Casa Branca de Donald Trump.

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