Dezenas de passageiros de pelo menos dois voos que aterraram no aeroporto de Lisboa, na sexta-feira e sábado passados, vindos de Moçambique e de Angola, entraram em Portugal sem realizar o teste à covid-19, avança o Público na edição desta terça-feira.
Isto apesar de o diploma do conselho de ministros estabelecer que “os passageiros de voos com origem em países considerados de risco epidemiológico [e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa estão aqui incluídos] têm de apresentar, no momento da partida, um comprovativo de realização de teste laboratorial para despiste da infecção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, sob pena de lhes ser recusada a entrada em território nacional”. A alternativa apresentada, em caso de excepção, é fazer o teste à chegada.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) não avança números exactos, mas confirma oficialmente ao Público que esta polícia não pôde recusar a entrada a dezenas de passageiros nessa situação por serem cidadãos nacionais ou com residência legal em Portugal.
Quando há recusa dos passageiros em realizar o teste, os cidadãos são identificados pelo SEF e a lista entregue à Direcção-Geral da Saúde (DGS) para que possam ser localizados e avaliada a sua situação.














