Luís Durão Barroso durou pouco mais de um mês no Governo, revelou esta terça-feira o ‘Correio da Manhã’: o filho do antigo primeiro-ministro – e presidente da Comissão Europeia – José Manuel Durão Barroso foi exonerado, a seu pedido, das funções de técnico especialista no gabinete do ministro das Finanças.
O técnico especialista – com um estatuto remuneratório equiparado ao de adjunto no gabinete – recebia 3.981,49 euros brutos por mês, incluindo despesas de representação e subsídio de alimentação, o que correspondeu a uma remuneração líquida de 2.498,05 euros, de acordo com as últimas tabelas remuneratórias.
Luís Durão Barroso integrou o gabinete de Miranda Sarmento no anterior Governo para desempenhar funções de “assessoria técnico-jurídica na área dos assuntos europeus e internacionais” e foi reconduzido nas mesmas funções há um mês, após despacho publicado em ‘Diário da República’, a 3 de julho último.
Licenciado em Direito pela Universidade Nova de Lisboa, conta com um mestrado em Direito pela London School of Economics e Political Science e um Doutoramento em Direito pela London School of Economics and Political Science.
Professor universitário, Luís Durão Barroso integrou, em 2014, o Banco de Portugal sem concurso público, uma decisão polémica uma vez que a entrada por convite era uma prática incomum no setor: permaneceu na instituição até abril de 2024, altura em que foi nomeado para o gabinete do ministro das Finanças.














