Fenprof reúne hoje com Ministério da Educação para discutir concurso externo extraordinário

O encontro visa discutir o decreto-lei que cria um regime excecional e temporário para o concurso destinado a docentes da educação pré-escolar, do ensino básico e do secundário.

Pedro Gonçalves
Agosto 27, 2025
7:15

Lisboa prepara-se para acolher hojem às 10h30, uma reunião entre a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) e o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), nas instalações do ministério na Avenida Infante Santo, com o ponto único da ordem de trabalhos centrado no concurso externo extraordinário de seleção e recrutamento de docentes para o ano letivo 2025/2026.

O encontro visa discutir o decreto-lei que cria um regime excecional e temporário para o concurso destinado a docentes da educação pré-escolar, do ensino básico e do secundário. Segundo a FENPROF, até ao momento não foram enviados previamente quaisquer documentos sobre o tema da reunião, uma prática que a Federação considera inaceitável.

Em comunicado, a FENPROF sublinha que “não se devem confundir momentos de diálogo com negociação coletiva, a qual está regulada pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP) e cujas regras não admite ver aligeiradas”.

Relativamente ao concurso, a Federação reforçará que uma necessidade permanente deve sempre corresponder a um lugar efetivo de quadro. Especificamente:

  • Necessidades permanentes nos Agrupamentos de Escolas e Escolas Não Agrupadas (AE/EnA) devem corresponder a vagas de quadro de agrupamento/quadro de escola (QA/QE);
  • Necessidades permanentes do sistema educativo devem corresponder a vagas de quadro de zona pedagógica (QZP);
  • Apenas necessidades transitórias devem justificar contratações a termo.

Além do concurso externo, a FENPROF aproveitará a reunião para insistir na retoma da negociação do Estatuto da Carreira Docente e na urgência da discussão sobre a organização do ano letivo 2025/2026, prestes a iniciar-se. A Federação sublinha que estas matérias são essenciais para assegurar condições adequadas de funcionamento das escolas e estabilidade do corpo docente.

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