O Bugatti Tourbillon, avaliado em cerca de 3,8 milhões de euros antes de impostos e opcionais, esgotou as 250 unidades disponíveis até 2029, revelando a vitalidade do segmento automóvel de ultraluxo, segundo o site especializado ‘L’Automobile Magazine’. O hipercarro de 1.800 cavalos tornou-se um dos modelos mais rapidamente reservados da marca.
A publicação francesa sublinha que o preço base, já de si reservado a um nicho global diminuto, pode subir muito além dos 4 milhões de euros, consoante a configuração. É o caso de opcionais como os bancos conforto, avaliados em 28 mil euros, ou a carroçaria em fibra de carbono negra, capaz de acrescentar mais 340.500 euros ao valor inicial.
Tecnologia extrema e desempenho raro
O Tourbillon assenta num motor V16 de 8,3 litros atmosférico, desenvolvido com a Cosworth, que produz 1.000 cv e atinge as 9.000 rpm. A este bloco juntam-se três motores elétricos — dois no eixo dianteiro e um no traseiro — que elevam a potência combinada para 1.800 cv, garantindo tração integral e acelerações inéditas na marca.
A Bugatti anuncia 0-100 km/h em dois segundos, menos de cinco segundos até aos 200 km/h e menos de 25 segundos para atingir os 400 km/h. A velocidade máxima pode chegar aos 445 km/h, posicionando o modelo entre os automóveis de produção mais rápidos do mundo.
Produção esgotada até 2029
Com início de fabrico previsto para o próximo ano e um ritmo anual de 80 unidades, a marca confirmou que não existem mais exemplares disponíveis. O CEO da Bugatti, Mate Rimac, afirmou a uma publicação alemã que “não há mais nenhum Bugatti Tourbillon à venda”, reforçando que a procura superou largamente a oferta.
Segundo o ‘L’Automobile Magazine’, o fenómeno demonstra que o mercado de ultraluxo atravessa um período de expansão, mesmo num contexto económico global marcado por fortes assimetrias. O facto de o modelo ter sido reservado integralmente antes de chegar às estradas sublinha o estatuto excecional do novo hipercarro.

























