Há precisamente um ano, no dia 11 de janeiro de 2020, morreu o primeiro doente com uma pneumonia atípica na China, mais tarde, identificada como covid-19.
As autoridades chinesas começaram por anunciar a morte de um primeiro doente com pneumonia viral em Wuhan, capital da província central chinesa de Hubei. Na altura, a doença era atípica e ainda não se conheciam as causas.
A Comissão Municipal de Saúde de Wuhan acrescentou que existiam 41 casos de pneumonia causada por um novo tipo de coronavírus e sete pacientes estavam em estado considerado crítico.
O estado dos doentes e a situação epidémica estavam “sob controlo”, segundo a equipa nacional chinesa de peritos médicos que estava a acompanhar a situação em Wuhan. Na altura, consideraram que a proporção de casos graves era semelhante à verificada em casos de pneumonia comum.
A região semiautónoma chinesa começou por elevar o nível de alerta de emergência para três, de modo a reforçar a prevenção e coordenação na resposta à pneumonia viral do centro da China.
Agora, um ano mais tarde morreram 1,9 milhões de pessoas e estão infetadas mais de 90 milhões, segundo a contagem independente da Johns Hopkins. Os Estados Unidos, a Índia e o Brasil são os três mais países mais afetados, tanto em número de infeções como de óbitos.
O surgimento do novo coronavírus deu, entretanto, início à maior campanha de vacinação da história e um dos maiores desafios logísticos alguma vez empreendidos. Mais de 25 milhões de pessoas já foram vacinadas contra a covid-19 em 40 países, de acordo com dados recolhidos pela Bloomberg.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) continua à procura da origem do SARS-CoV-2. No entanto, a China não está a facilitar e travou recentemente a missão da OMS. O diretor-geral da agência das Nações Unidas, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse estar “muito desapontado” com a falta de colaboração por parte da China.
*com Lusa














