Consumo através das redes sociais duplica em Portugal nos últimos 10 anos: no entanto, portugueses estão mais cautelosos

Estudo da ‘Consumers Trust’ a propósito do Dia Mundial das Redes Sociais, apontou que comprar online é uma tendência crescente e mais de um terço (37,4%) dos portugueses – com perfis em redes sociais – já fazem compras diretamente através destas plataformas

Executive Digest
Junho 28, 2023
19:01

Nos últimos 10 anos, o universo de compradores através de redes sociais duplicou em Portugal. Mas antes de comprar online, os portugueses estão mais cautelosos: 75% tem por hábito ler experiências de outros consumidores e 84% dos inquiridos admite ser influenciado por opiniões online na decisão de compra, segundo apontaram as conclusões de um estudo da ‘Consumers Trust’ a propósito do Dia Mundial das Redes Sociais.

Comprar online é uma tendência crescente e mais de um terço (37,4%) dos portugueses – com perfis em redes sociais – já fazem compras diretamente através destas plataformas. Na última década, o número quase duplicou em Portugal, aumentando para 22,7% este ano, face aos 14,7% que se registavam em 2013.

A propósito do Dia Mundial das Redes Sociais, que se assinala esta sexta-feira, a ‘Consumers Trust’ realizou um estudo para avaliar o conhecimento e o comportamento dos portugueses em relação à maior rede social de consumidores em Portugal: o ‘Portal da Queixa’.

Segundo apurou o estudo, os consumidores portugueses procuram estar mais informados e acautelados quando compram online. Antes da compra, 75% refere ter por hábito ler experiências de outros consumidores e 84% dos inquiridos admite ser influenciado por opiniões online na tomada de decisão de compra.

À questão se já reclamaram via ‘Portal da Queixa’, 72,7% afirma que sim e destes, 61,7% diz que o problema foi resolvido.

Destaca-se o resultado que atesta o comportamento do consumidor mais atento e condicionado por opiniões online. Desistir de comprar por ler experiências negativas de outros consumidores que não tenham sido resolvidas foi uma resposta dada por 75,5% dos inquiridos.

Questionados sobre o nível de satisfação por terem conseguido resolver uma reclamação, 47,1% atribuiu a classificação 10 (numa escala de 1 a 10).

Sobre a razão que contribuiu para a não resolução do problema reportado, 46,6% indicou que foi por causa da marca não responder e 31,5% justificou que a marca respondeu, mas não apresentou uma solução válida.

20% conhece ‘Portal da Queixa’ pelas redes sociais

De acordo com o inquérito realizado, mais de 20% diz ter conhecido o ‘Portal da Queixa’ através das redes socias e 60% refere que foi via pesquisa no Google.

Ainda sobre a plataforma, mais de 90% dos inquiridos revela saber que o ‘Portal da Queixa’ é uma plataforma de comunicação entre marcas e consumidores e não faz mediação de conflitos.

À questão se consideram a partilha pública de reclamações, através do ‘Portal da Queixa’, vantajosa para os consumidores, a esmagadora maioria respondeu afirmativamente e com várias justificações: “sim, porque pressiona as marcas a melhorarem os seus serviços” (32%); “sim, porque possibilita a consulta por parte de outros consumidores” (26%); “sim, porque permite resolver rapidamente problemas de consumo (15%); “sim, porque é gratuito e 24h disponível” (14,7%). Apenas 1,6% dos inquiridos considera que “não” por ser apenas digital.

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