Santander: Compromisso com os clientes

O Santander assume o compromisso em apoiar o desenvolvimento das pessoas e das empresas e contribuir activamente para o financiamento da economia. Acompanha todos os desafios e está preparado para dar resposta às diferentes necessidades dos clientes. «Perante a subida das taxas de juro, disponibilizámo-nos prontamente para ajudar as famílias com dificuldades em pagar o seu crédito à habitação, actuando, por um lado, de uma forma rápida e eficaz na aplicação das medidas de apoio do Governo e, por outro, implementando iniciativas próprias do Banco – em 2023, renegociámos 54 mil contratos de crédito à habitação», explica fonte oficial do banco em entrevista à Executive Digest.

Nas empresas, o banco mantém uma relação de proximidade com os seus clientes, disponibilizando-lhes não só soluções de liquidez e de tesouraria, mas um apoio transversal a todo o seu negócio, que lhes permita ultrapassar momentos mais difícieis ou, se for o caso, dar-lhes as ferramentas certas para que possam crescer tanto a nível nacional como internacional. Numa altura importante em que estão a ser executados os fundos europeus e as reformas do PRR, tem também como foco ajudar a que essas verbas cheguem aos seus destinatários.

Aliás, em Outubro de 2023, o Santander assinou um acordo com o BEI para disponibilizar 400 milhões de euros em novos empréstimos a empresas portuguesas. «Este acordo com o BEI pretendeu facilitar o acesso das Mid-Caps portuguesas ao financiamento, numa altura de taxas de juro elevadas e de condições de liquidez mais restritivas. Estima-se que esta transacção irá beneficiar a economia portuguesa, mobilizando novos investimentos no valor de até 560 milhões de euros. No Santander, temos um compromisso permanente com as empresas: procurar sempre melhores condições para lhes disponibilizar os recursos de que necessitam para crescerem e fazerem a nossa economia crescer. Este acordo com o BEI é mais uma prova de que queremos estar ao lado das nossas empresas, promovendo o investimento e a criação de emprego e de riqueza em todo o país», acrescenta a mesma fonte oficial do Santander.

Uma palavra também para o papel da Fundação Santander Portugal, que investe cerca de sete milhões de euros por ano, tanto em projectos de educação como de apoio social directo às comunidades, com o objectivo de contribuir para reparar o elevador social em Portugal e para reduzir as desigualdades.

FUTURO SUSTENTÁVEL

O Santander tem políticas muitos claras em matéria de integração dos riscos climáticos, ambientais, sociais e de governo no processo de tomada de decisões, nomeadamente de investimentos, despesas correntes e concessão de crédito. «Desenvolvemos um trabalho interno de catalogação de todos os nossos activos em balanço, por potencial impacto nos pilares ESG. Por outro lado, fazemos uma avaliação prévia sobre potenciais impactos ambientais de todas as operações de financiamento de grande dimensão ou de sectores críticos. Criámos cinco grupos de trabalho para fazerem uma análise profunda a sectores específicos, criar oferta de produtos e serviços de valor acrescentado no âmbito ESG, para os nossos clientes realizarem a sua própria transição climática e ambiental. Pretendemos assim promover os edifícios verdes, mobilidade, energia renováveis, agro e economia circular», sublinha fonte oficial da instituição.

Nas suas operações, o Santander considera sempre tanto os riscos como as oportunidades sociais e ambientais e procura contribuir activamente para um sistema económico e social mais equitativo e inclusivo. Actualmente, o banco faz uma análise de Risco Ambiental e de Alterações Climáticas aos maiores clientes, o que permite ter uma ideia mais concreta sobre eventuais riscos Físicos e/ou de Transição que estes clientes e estes sectores podem incorrer no futuro. O Banco vê estes riscos também como uma oportunidade de poder contribuir para apoiar os clientes no seu processo de transição e mitigação dos mesmos, proporcionando soluções de financiamento adaptadas à mitigação destes riscos.

Nesse sentido, o Santander desempenha um papel relevante no apoio à transição das empresas para uma economia mais sustentável. Tem vindo a estabelecer parcerias e a definir produtos e serviços com critérios ESG integrados, com o objectivo de apoiar os clientes neste caminho. «Por exemplo, estabelecemos uma parceria com a EDP para a aquisição e financiamento de painéis fotovoltaicos com condições mais favoráveis para os nossos clientes. E lançámos linhas de financiamento específicas para ajudar as empresas portuguesas a dar este salto. Por exemplo, a Linha FEI Sustentabilidade, em parceria com o Fundo Europeu de Investimento, que pretende apoiar projectos que contribuam para a mitigação e adaptação às alterações climáticas e para uma economia mais sustentável, circular e neutra em carbono; e uma linha de 162 milhões de euros, com o Banco Europeu de Investimento, para fomentar a construção ou reabilitação de edifícios que potenciem a eficiência energética. No programa IFRRU 2020, o Santander continua a ter a maior linha do mercado (42% do total), e a liderança em número de contratos (252) e montante de financiamento (409M€), a Dez. 2023», acrescenta a mesma fonte.

Por outro lado, o Santander preocupa-se com a formação e sensibilização dos clientes para esta necessidade e, nesse sentido, a Fundação Santander lançou este ano, em parceria com o BCSD Portugal, 400 bolsas de formação em ESG, destinadas a profissionais de PME que pretendam adquirir e desenvolver competências e conhecimentos na área do ESG. O programa irá permitir-lhes incorporar esses critérios nas suas operações, bem como, dar-lhes a conhecer as tendências e o enquadramento legal em matéria de ESG, sobretudo com a entrada em vigor da CSRD, a nova Directiva de Reporte Corporativo de Sustentabilidade, que exige das grandes empresas e dos bancos, o mapeamento dos impactos ao longo de toda a cadeia de valor, nomeadamente a cadeia de fornecedores e os clientes.

O Santander lançou ainda este ano 200 bolsas para o programa de gestão para PME – “NOVA SBE Voice Leadership”, uma formação intensiva que pretende capacitar as empresas das ferramentas necessárias à sua modernização, ajudando-as a tornarem-se mais competitivas.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Sobre os temas relacionadas com inovação e tecnologia, o banco sublinha que a Inteligência Artificial (IA) está a transformar o sector financeiro em cinco áreas chave: serviço ao cliente, automatização, análise e contratação de crédito, detecção e prevenção de fraude, e regulação. «Há já algum tempo que a IA está presente no banco, tendo a mesma uma área específica dedicada. À parte disso, o facto de o Santander ser uma empresa global com centros de desenvolvimento em todo o mundo permite-nos beneficiar de activos e soluções do grupo, acelerando a adopção deste tipo de novas tecnologias».

Nesse sentido, faz uso de IA em diversas vertentes da actividade, nomeadamente em modelos de risco, em modelos preditivos de natureza comercial, digital lifestyle e suporte às actividades de atendimento remoto. «São inúmeras as formas como a IA irá continuar a transformar o modo como fazemos banca: como interagimos com os nossos clientes através de assistentes virtuais que comunicam em linguagem natural; fornecendo recomendações de produtos personalizadas com base no comportamento e preferências do cliente; dando suporte contextual às interações que temos com os nossos clientes nos canais presenciais; sofisticando a forma como fazemos avaliação de crédito e gestão de riscos; identificando actividades potencialmente fraudulentas através da análise de grandes volumes de dados transacionais em tempo real; permitindo mecanismos de autenticação de segurança cada vez mais fiáveis e fáceis de utilizar; na automatização de processos e jornadas de cliente; no modo como desenvolvemos o próprio software e as soluções de negócio; na forma como trabalhamos, colaboramos e interagimos, em coisas tão simples como fazer o resumo de uma reunião ou uma apresentação em powerpoint», esclarece fonte oficial da instituição.

Nos últimos anos temos assistido a uma evolução enorme por parte da indústria como um todo, não só fruto da própria evolução tecnológica, mas também como resultado do aumento significativo da concorrência, com a abertura do sector a todo um conjunto de novos players. Isto é particularmente relevante se tivermos em consideração o quadro legal e regulatório extremamente exigente em que se movem, onde temas como a Cloud, CiberSegurança, Inteligência artificial, etc, ganham uma relevância e complexidade bastante superiores a outras indústrias. Isto requereu por parte da banca um esforço financeiro considerável e uma mudança radical na forma de trabalhar, com novos processos e operações, com uma mudança de paradigma no modo como se relacionamos com os clientes e com uma transformação completa da pool de talento para conseguir fazer a transformação acontecer. No caso do Santander, os últimos anos têm sido de grande transformação e foi necessário um foco constante e uma grande capacidade de execução para levar a bom porto uma transformação longa e de grande exigência, mas que está a dar os seus frutos.

«A nossa missão é contribuir para o desenvolvimento das pessoas e das empresas. Dito isto, o Santander tem vindo a desenvolver a sua actividade, com base numa estratégia sólida e dando seguimento à transformação digital e comercial que nos permita melhorar a qualidade do serviço e a experiência dos nossos clientes. Num mundo em constante mudança, a nossa estratégia é muito clara: continuar a apostar na inovação, na tecnologia, na simplificação e no talento. Estamos a combinar a melhor inovação tecnológica com um toque humano que consideramos indispensável. Continuaremos a investir em novas experiências digitais enriquecidas por uma relação próxima e genuína, com o objectivo de simplificar e fazer a diferença na vida dos nossos clientes. A nossa visão é muito clara: vamos continuar a trabalhar para sermos o melhor banco digital com balcões», destaca fonte oficial do banco. De facto, o sector bancário começou o ano com maior liquidez, solvabilidade e qualidade na carteira de crédito, mantendo condições para apoiar a economia. É muito importante que o sector bancário mantenha níveis elevados de rentabilidade e solidez de capital, pois só assim pode desempenhar correctamente o seu papel de apoiar o desenvolvimento das pessoas e das empresas. No entanto, os potenciais efeitos das taxas de juro mais elevadas sobre a qualidade da carteira de crédito poderão ainda vir a fazer-se sentir no decurso dos próximos trimestres, sendo necessário manter uma vigilância contínua por parte dos bancos.

«Além disso, a agenda de transformação digital do sector irá continuar, como resposta às exigências crescentes dos clientes por qualidade de serviço e à competitividade do mercado, como já referido anteriormente. Adicionalmente, prossegue a transição energética, onde queremos ser um parceiro preferencial dos nossos clientes. Hoje, já apresentamos várias soluções especializadas de financiamento, investimento e de assessoria especializada no contexto do “Green Finance”. Desta forma, estamos a trabalhar em conjunto com as empresas nacionais na construção de um futuro mais sustentável, fundamentado num crescimento equilibrado e duradouro», conclui fonte oficial do banco em entrevista à Executive Digest.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Banca e Fintechs”, publicado na edição de Março (n.º 216) da Executive Digest.

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