Altice Labs: Tecnologia do futuro ao serviço da saúde

A Altice Labs continua a apostar no desenvolvimento de soluções na área da saúde e que representem uma melhoria efectiva para a comunidade

Executive Digest
Agosto 18, 2020
14:36

Perante a criticidade da prestação de cuidados de saúde ao longo das diversas fases da pandemia, nunca foi tão pertinente e importante a possibilidade de monitorizar remotamente doentes crónicos ou com necessidades especiais, bem como de realizar consultas à distância. A tecnologia para o fazer existe e pode ajudar-nos a todos, profissionais de saúde, doentes e cidadãos, através de soluções seguras que possibilitem continuar a prestar cuidados de saúde eficazes mesmo à distância. Exemplos destes cuidados à distância são a telemonitorização e a telemedicina que permitem, respectivamente, acompanhar diariamente doentes crónicos, idosos e populações mais vulneráveis com serviços de monitorização de sinais vitais e suporte à gestão da doença, e realizar consultas médicas por videochamada, sem a necessidade de deslocação do doente.

«A solução SmartAL, comercializada pela Altice Empresas e desenvolvida pela Altice Labs, o centro de inovação do Grupo Altice em Portugal, é um exemplo de como a tecnologia pode auxiliar na prestação de cuidados de saúde. Esta solução permite acompanhar, de forma remota e em tempo real, doentes crónicos ou seniores, assim como situações de convalescença ou follow-up pós-hospitalar. A solução possibilita serviços de e-Health, incluindo a monitorização de sinais vitais manual ou automática através da utilização pelos utentes de dispositivos médicos integrados com a solução, assim como dispõe de serviços de suporte a actividades do dia-a-dia relacionados com a saúde, o bem- -estar e a segurança. Um exemplo disto são os alertas disponíveis na app do utente que além do incentivarem a efectuar as suas medições de sinais vitais, também alertam sobre os compromissos agendados, quer sejam consultas, tomada de medicamentos, realização de exercícios físicos, entre outros», afirma fonte oficial da empresa.

O SmartAL está assente num modelo centrado na pessoa, promovendo a autonomia do utente e a sua permanência no domicílio, mas garantindo que é acompanhado de forma contínua, não só por profissionais de saúde, mas por toda a rede funcional de apoio, incluindo cuidadores informais ou família. Este acompanhamento permanente permite antecipar alterações no estado de saúde da pessoa e actuar preventivamente. Todos os alertas, ou apenas os considerados urgentes, poderão ser enviadas por email ou SMS para os cuidadores, de forma a permitir uma actuação imediata.

De igual modo, toda a rede funcional pode em qualquer momento entrar em contacto com o doente através de videochamada, garantindo assim uma comunicação mais constante e eficaz, e promovendo igualmente o combate à solidão das pessoas idosas e o envelhecimento activo. Na vertente de Telemedicina, a Altice Empresas disponibiliza a solução Medigraf, igualmente desenvolvida pela Altice Labs, que consiste numa plataforma integrada de colaboração entre profissionais de saúde. Esta solução permite a realização de videochamadas entre profissionais de saúde em diferentes geografias para partilha de conhecimentos, transferência e gestão de exames médicos, partilha de dados clínicos e realização de diagnósticos remotos. «A solução Medigraf permite aos profissionais de saúde fazerem a gestão dos doentes também em mobilidade, através de um tablet contendo todo o historial do doente. Nomeadamente no caso de internamento hospitalar, está também incluída informação relativa aos agendamentos de exames, relatórios e indicadores sobre a evolução do doente e integração com os sistemas PACS, sistemas internos hospitalares e equipamentos de diagnóstico», explica a mesma fonte oficial.

Estas soluções são usadas por várias entidades à data, algumas já há alguns anos. Por exemplo, o Medigraf começou a ser utilizado inicialmente no Serviço de Cardiologia Pediátrica do Hospital de Coimbra ainda em 1998, para dar resposta à escassez de médicos especialistas em determinadas zonas do país. Hoje funciona em rede com todos os hospitais e maternidades da região Centro e alguns na região Norte, bem como entre o Hospital de Coimbra e Angola. «Especificamente, na teleconsulta clínica, não nos restringimos apenas em assegurar o contacto entre profissionais de saúde ou entre profissionais de saúde e utentes através de simples áudio ou vídeo chamadas, mas garantimos também a transmissão de imagens e sinais vídeo em tempo real para que especialistas possam acompanhar e diagnosticar à distância, em colaboração com colegas da mesma área clínica ou de áreas complementares. Na área do bem-estar e da telemonitorização, também inovamos, pois apostamos em desenvolver soluções que vão ao encontro de diversas necessidades de acompanhamento de pessoas nas mais variadas condições de vulnerabilidade clínica (e.g. idosos, pós-operatórios, doenças crónicas, isolamento)», acrescenta fonte oficial da empresa.

A segurança e fiabilidade da informação são particularmente críticas na área da saúde. O recurso a soluções de Cloud e Data Center, para armazenamento seguro de dados de saúde, tais como imagens, relatórios clínicos, entre outros, a avaliação de soluções de Backup e Disaster Recovery, para a informação relacionada com registos médicos de consultas e diagnósticos, é uma garantia de segurança e qualidade, sendo a Altice Empresas um parceiro tecnológico de referência nestas soluções.

A preocupação da Altice Labs no desenvolvimento deste tipo de soluções ultrapassa questões meramente tecnológicas, apesar de serem consideradas com igual cuidado, já que integram um conjunto alargado de dispositivos que permitem medir sinais vitais e disponibilizar na cloud a possibilidade dos utentes ou cuidadores gerirem uma diversidade de tarefas (e.g. dar medicação, medir tensão arterial, agendar teleconsulta). No entanto, a sua mais valia reside essencialmente no factor humano, actuando na área da prevenção e no combate ao isolamento. Tanto cuidadores formais (e.g. médicos, enfermeiros), como informais (e.g. familiares, voluntários) podem acompanhar utentes à distância através de PC, telemóvel ou tablet, sendo notificados em tempo-real quando algo fora do normal acontece. Os utentes podem usar os mesmos dispositivos ou acompanhar o seu estado de saúde através da TV, usando uma aplicação do serviço MEO e interagindo por linguagem natural quando desejam efectuar uma nova medida, ver um vídeo, responder a um questionário, ou simplesmente consultar o seu histórico.

«A Altice Labs continuará a apostar nas vertentes técnica e humana, para o desenvolvimento de soluções na área da saúde cada vez mais avançadas e que representem uma melhoria efectiva para a comunidade», diz fonte oficial da empresa.

Como olham para o tema da Inteligência Artificial e da Robótica na saúde? Do ponto de vista técnico com muita curiosidade e empenho, pois prevê-se que o tema desempenhe um papel cada vez mais relevante na área da prevenção, diagnóstico e tratamento clínico, mas também com alguma atenção pois, dependendo das áreas de aplicação coloca algumas questões importantes de privacidade e segurança. No entanto, continuaremos a trabalhar na área de big data, machine learning, inteligência artificial, privacidade e segurança em colaboração com outras empresas, universidades e instituições de investigação e desenvolvimento para reforçar o nosso conhecimento e desenvolver algoritmos capazes de criar mais-valias a partir dos dados que vamos recolhendo.

IoT Challenge

O IoT Challenge, concurso de ideias da Altice Empresas que conta este ano com a quinta edição, pretende responder à procura de soluções relacionadas com a Internet of Things no mercado português nas mais diversas áreas, entre as quais a saúde. Na edição anterior do IoT Challenge foram várias as soluções apresentadas na área da saúde com viabilidade para integrar o portefólio de soluções Altice Empresas para os seus clientes. Todas as soluções apresentadas eram bastante sólidas e estruturadas, demonstrando o quão bom é o trabalho das empresas nacionais nesta área. Como exemplo de alguns dos projectos a concurso destacaram-se: os robots autónomos que permitiam oferecer uma melhor recepção aos clientes em hospitais, efectuando o seu check-in e disponibilizando o acesso a senhas digitais, que eram uma novidade no mercado da saúde; os relógios para seniores ou doentes com alzheimer, que permitiam receber alertas para saber quando devem tomar a sua medicação, bem como ter um botão de pânico sempre no seu pulso, para solicitar auxílio sempre que necessário. Esta solução permitia ainda aos cuidadores destes utentes receberem dados de sinais vitais e alertas para eventuais situações de queda ou de saída fora de áreas de segurança pré- -definidas, permitindo localizar os utentes de imediato, o que se torna particularmente útil para este público-alvo. Destaque também para outras soluções que envolviam a localização de bens, como cadeiras de rodas, macas, entre outros, tanto dentro de edifícios como fora, o que na azafama do dia-a-dia de profissionais de saúde em hospitais e centros de saúde, se torna numa grande mais-valia, permitindo poupar tempo perdido na procura destes bens, garantindo uma menor perda total dos mesmos e permitindo aos profissionais de saúde ganhar mais minutos preciosos para salvar vidas.

A edição deste ano do IoT Challenge lança um desafio mais enquadrado com a nova realidade de pandemia da COVID-19 e, como tal, promete voltar a ter algumas soluções relacionadas com a área da saúde. Na sessão de kick off do IoT Challenge, realizada recentemente, foram apresentadas soluções para o sector da saúde que permitem continuar a acompanhar utentes à distância. Uma das soluções é especializada em medir a fragilidade/ vulnerabilidade dos idosos, de modo a se efectuar um melhor planeamento das actividades físicas, acompanhamento e recuperação dos mesmos remotamente. Outra, permite efectuar leituras biométricas do estado de saúde mental, permitindo a utentes, e eventualmente a profissionais de saúde, ter programas para reduzir o stress e aumentar o bem-estar mental, obter ganhos de maior foco no trabalho e no dia-dia, maior relaxamento e uma melhor qualidade do sono.

Não directamente ligadas ao sector da saúde, são várias as soluções a concurso que promovem o distanciamento social, nomeadamente soluções de senhas digitais, soluções para controlo de entrada em espaços ou entrada em praias, soluções para colaboração à distância via óculos de realidade aumentada e ainda soluções que permitem saber se os colaboradores estão a respeitar o distanciamento social, bem como identificar cadeias de contágio no caso de surgir um elemento positivo. Todas estas soluções serão apresentadas com mais detalhe no evento final do IoT Challenge que vai decorrer a 10 de Setembro, em formato online.

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