As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, no início de uma semana, a última completa de negociação antes do final do ano, marcada pelas decisões de taxas de juros de diferentes bancos centrais, como o Banco Central Europeu (BCE).
Cerca das 09:35 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,57% para 581,53 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,62%, 0,78% e 0,24%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,88% e 0,91%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e negociava em alta, com o principal índice, PSI, a subir 0,53% para 8.043,61 pontos, contra um novo máximo desde janeiro de 2010, de 8.484,01 pontos, em 05 de novembro.
Os mercados europeus abriram hoje em alta, em linha com os ganhos apontados pelos principais indicadores de Wall Street, depois de a bolsa de Nova Iorque ter terminado em terreno negativo na sexta-feira, afetada pelo medo de uma bolha no setor de Inteligência Artificial (IA).
Na sexta-feira, o Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a descer 1,69% para 23.195,17 pontos, contra o novo máximo de sempre, de 23.958,47 pontos, verificado em 29 de outubro.
No mesmo sentido, o Dow Jones terminou a cair 0,50% para 48.458,05 pontos, contra o novo máximo desde que foi criado em 1896, de 48.704,01 pontos, verificado em 11 de dezembro.
Este receio também provocou hoje perdas na bolsa de Tóquio, com o principal indicador, o Nikkei, a cair 1,31%.
A bolsa de Xangai cedeu 0,55% num dia em que foram divulgados “maus dados de novembro na China, mostrando o pior dado de consumo desde a pandemia de Covid-19, bem como quedas nos investimentos”, dizem analistas da Renta4 citados pela Efe.
Na Europa, será conhecida hoje a produção industrial de outubro da zona euro, embora na semana se destaque a publicação dos dados de emprego dos Estados Unidos, na terça-feira, e da inflação, na quinta-feira.
Outro foco de atenção do mercado serão as reuniões do BCE e do Banco da Inglaterra (na quinta-feira) e do Banco do Japão (na sexta-feira), enquanto os investidores esperam decisões díspares.
No caso do BCE, espera-se que mantenha as taxas, que o Banco da Inglaterra as corte em 25 pontos base e que o Banco do Japão as suba.
O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em fevereiro de 2026, está a avançar para 61,26 dólares, contra 61,12 dólares na sessão anterior.
O preço do ouro, historicamente considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, estava hoje em alta, com a onça a ser negociada a 4.342,54 dólares, contra 4.299,63 dólares na sexta-feira e a aproximar-se do atual máximo de sempre, de 4.347,86 dólares, verificado em 20 de outubro.
No mercado de dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha recuavam para 2,847%, contra 2,856% na sexta-feira.
O euro descia para 1,1734 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1740 dólares na sexta-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.














