“As empresas estão sob intensa pressão para ‘fazer IA’”. 77% dos líderes afirmam que é uma prioridade ao nível do conselho de administração

A inteligência artificial já é uma prioridade estratégica ao mais alto nível das organizações: 77% dos líderes afirmam que a IA está hoje na agenda dos conselhos de administração.

André Manuel Mendes
Dezembro 11, 2025
9:25

A inteligência artificial já é uma prioridade estratégica ao mais alto nível das organizações: 77% dos líderes afirmam que a IA está hoje na agenda dos conselhos de administração. A conclusão é do novo estudo global da DXC Technology, divulgado no âmbito do lançamento do AdvisoryX, o seu grupo internacional de consultoria.

Contudo, esta ambição esbarra na falta de fundamentos sólidos: 65% das empresas não conseguem construir um caso de negócio claro e 94% enfrentam desafios significativos na implementação em larga escala.

“As empresas estão sob intensa pressão para ‘fazer IA’, mas a maioria continua a não ter os fundamentos — dados otimizados, casos de negócio claros, liderança alinhada e a arquitetura técnica adequada. É por isso que 94% enfrentam desafios de execução e os projetos-piloto não conseguem escalar. O AdvisoryX ajuda a colmatar essa lacuna, permitindo que as organizações construam desde a base, estabelecendo fundamentos técnicos sólidos, reinventando processos em torno do valor, implementando operações e validações disciplinadas e desenhando interfaces que façam a IA funcionar para as pessoas. O resultado é uma IA que escala de forma responsável e gera impacto mensurável”, afirma Pete McEvoy, Diretor Global do AdvisoryX Group na DXC Technology

O estudo também revela uma visão clara sobre a transformação do trabalho:

  • 50% dos líderes acreditam em modelos híbridos, com IA a operar com autonomia parcial;
  • Apenas 15% antecipam IA totalmente autónoma no curto prazo;
  • 81% esperam um aumento da procura de talento em áreas como TI, dados, cibersegurança e desenvolvimento de software até 2028.

O estudo — realizado em agosto de 2025 com 2.496 líderes empresariais de 23 países — reforça uma mensagem central: a IA já chegou aos conselhos de administração, mas a maioria das empresas ainda não está preparada para a transformar numa vantagem competitiva real.

 

 

 

 

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