Carlos Moedas, líder da Câmara Municipal de Lisboa, enfrenta esta noite Alexandra Leitão mas, por imposição da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), também João Ferreira (PCP) e Bruno Mascarenhas (Chega), revelou esta segunda-feira o jornal ‘Público’. Em cima da mesa estará certamente a tragédia no Elevador da Glória, cujas responsabilidades continuam a ser apuradas.
O incidente no emblemático elevador lisboeta levou Carlos Moedas a ‘radicalizar-se’ no discurso. “Não sou um moderado fofinho. Tenho de me defender”, apontou o autarca, sobre os ataques da oposição. No entanto, a candidata da coligação PS-Livre-BE-PAN, que já considerada “radical” por Carlos Moedas, tem mostrado cautela e moderação nas reações à tragédia.
A presença dos candidatos comunista e do Chega vai trazer dificuldades a Moedas: João Ferreira tem sido bastante vocal sobre o fim dos serviços internos de manutenção da Carris, uma decisão tomada quando António Costa era líder da câmara. A externalização da manutenção dos elevadores “não pode ficar de fora do apuramento das responsabilidade políticas”, indicou o candidato do PCP.
No debate esta noite na SIC, há mais temas em destaque: a higiene urbana, a resposta à crise da habitação, os sem-abrigo ou o Plano Geral de Drenagem. Carlos Moedas tem-se congratulado de ter entregado 2.600 chaves, ajudado mais de 1.200 famílias a pagarem a renda, licenciado mais de 11 mil casas e de ter “desbloqueado cerca de 250 hectares de cidade”. Alexandra Leitão tem outra leitura: 1.274 dessas chaves eram o resultado do “trabalho deixado pelo mandato anterior e as remanescentes estavam já em concurso ou em obra, também do mandato anterior”, apontou, garantindo que “tudo somado, fez-se muito pouco”.














