A Novabase anunciou resultados robustos para o primeiro semestre de 2025, com uma melhoria significativa em todos os indicadores de rentabilidade, e com um retorno acionista acima dos índices de referência,
“O prolongamento do atual contexto de incerteza nos mercados tem acelerado a execução da nossa estratégia, motivando-nos a ser mais seletivos nas apostas e a reforçar o foco na eficiência operacional”, refere Luís Paulo Salvado, Presidente e CEO da Novabase.
O EBITDA total aumentou 36% em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto o resultado líquido das operações em continuação quase duplicou, atingindo 4,9 milhões de euros.
O volume de negócios caiu 6% para 62,1 milhões de euros, mas o segmento Next-Gen, que representa 66% das receitas fora de Portugal, destacou-se ao alcançar uma margem EBITDA recorde de 13,2%, uma subida de 3 pontos percentuais face a 2024.
A empresa continua a apostar fortemente no crescimento do segmento Next-Gen, especialmente na Europa, onde os principais operadores de telecomunicações têm mostrado crescente interesse em projetos de redes autónomas.
O impacto negativo das flutuações cambiais do dólar e das tensões geopolíticas no Médio Oriente influenciou o desempenho internacional, mas a operação europeia compensou, gerando 94% do negócio internacional do Next-Gen.
A base de clientes da Novabase aumentou 4% no ano, com crescimento de 6% no número de clientes Top Tier (com receitas superiores a 1 milhão de euros). A empresa mantém uma equipa de 1.281 colaboradores, refletindo uma reestruturação realizada no final de 2024 que manteve a rotatividade estável em cerca de 10%.
Segundo Luís Paulo Salvado, a incerteza nos mercados acelerou a execução da estratégia da empresa, com maior seletividade nas apostas e foco na eficiência operacional. “O retorno total para o acionista foi de 57%, muito acima dos índices de referência — EuroStoxx Technology com 6% e PSI All-Share com 17%”, destacou.
A Novabase distribuiu um dividendo de 1,35 euros por ação no primeiro semestre, suportado por uma geração de caixa sólida, mesmo após o pagamento de 47 milhões de euros em dividendos e o reinvestimento de 14 milhões em aumento de capital. A capitalização bolsista da empresa atingiu 305,4 milhões de euros em 30 de junho de 2025.
