A Polónia indicou que deteve 32 pessoas, de cinco países diferentes, sob acusações de trabalhar com os serviços de Inteligência russa.
O anúncio do primeiro-ministro Donald Tusk ocorreu num momento em que o Ocidente tem alertado sobre um aumento na guerra híbrida de Moscovo contra a Europa, através de incêndios criminosos e atos de desinformação para desestabilizar os países e minar o seu apoio a Kiev.
“No momento, 32 pessoas suspeitas de colaborar com serviços especiais russos que ordenaram sabotagem ou espancamentos por encomenda foram detidas”, indicou Tusk, citado pelo veículo de comunicação polaco ‘PAP’.
Os 32 suspeitos incluem russos, bielorrussos, ucranianos, além de um polaco, apontou o primeiro-ministro. “Apesar da nossa eficácia na luta contra os organizadores de sabotagem e agressões contratadas, chegou a hora de emitir um verdadeiro sinal de emergência a todos os serviços especiais”, acrescentou.
Tusk também alertou que os riscos representados pela sabotagem russa são “permanentes”. “Isso é visto por todos — os EUA, a NATO, os nossos aliados europeus — como uma ameaça permanente que permanecerá no futuro”.
Depois que Moscovo lançou a sua invasão em 2022, a Polónia tem sido uma firme defensora da defesa de Kiev, apesar dos ocasionais soluços nas relações Kiev-Varsóvia envolvendo disputas comerciais.
O papel da Polónia como um importante centro logístico para a ajuda ocidental a Kiev também a tornou um alvo provável para esforços de sabotagem russos.














