O presidente da ULS Amadora-Sintra disse hoje estar a ver com “muita atenção e muito cuidado” o alerta de rutura da urgência geral feito por médicos do serviço, defendendo que a solução passa por diálogo individual e por bom senso.
Dezanove médicos do Serviço de Urgência Geral alertaram, numa carta aberta dirigida à administração, para a perda de capacitação e o risco de rutura iminente do serviço caso o atual rumo não seja revertido.
Questionado sobre este alerta no final de um encontro com uma delegação da Ordem dos Médicos sobre a situação da urgência após da entrada em funcionamento da urgência básica do novo Hospital de Sintra, o presidente da ULS Amadora-Sintra, Carlos Sá, disse aos jornalistas que o recebeu com “muita atenção e cuidado”.
Os especialistas afirmam que a carta é “a única forma de apelo” que lhes resta, após várias tentativas de diálogo formal e informal, mas Carlos Sá esclareceu que tem vindo a reunir-se com os chefes de equipa.
Avançou que, na sequência da carta, o conselho de administração, em vez de se reunir com chefes de equipa, vai passar a reunir-se individualmente com cada um dos médicos, “para que individualmente” se possa “encontrar soluções”.
“Nos casos em que – e estamos convencidos que isso será na maioria dos casos – for possível encontrar essa solução, excelente, porque sabemos que qualquer alternativa só é viável com os médicos, não é contra os médicos”, declarou.
Carlos Sá defendeu que pretende que os médicos “continuem a ser, como têm sido, parte da solução”, mas realçou que, “agora, todos têm que ter bom senso”.














