Como colocar 80 falcões num avião da Airbus? Milionários sauditas não olham a despesas para tratar bem a nobre ave

Segundo o Business Insider, os falcões são presença constante nos aviões do Médio Oriente, já que a falcoaria é popular entre milhares de pessoas na elite

Executive Digest
Julho 12, 2025
18:00

A família real saudita é a mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada em cerca de 1.400 mil milhões de dólares, pelo que por vezes podem faltar ideias do que fazer ao dinheiro. Afinal, não é apenas o investimento de 1.500 biliões de dólares na cidade futurista NEOM ou a parceria de Elon Musk com o príncipe herdeiro saudita Mohammed Bin Salman para garantir 600 mil milhões de dólares em investimento para se perceber que a Arábia Saudita tem substanciais recursos financeiros.

Os ricos dessa região do mundo estão acostumados a viajar com estilo, principalmente porque a realeza do Qatar doou ao presidente Donald Trump um possível substituto do ‘Air Force One’, um jato da Boeing 747-8 de 400 milhões de dólares. Mas dificilmente atingem o nível do príncipe saudita que encheu um Airbus com 80 falcões, que partilharam a viagem ao lado de vários passageiros humanos.

Segundo o Business Insider, os falcões são presença constante nos aviões do Médio Oriente, já que a falcoaria é popular entre milhares de pessoas na elite.

Em Dubai, há um museu dedicado aos falcões e um hospital de falcões de alto nível: até porque a majestosa ave é o símbolo nacional dos Emirados Árabes Unidos. Os falcões podem obter o seu próprio passaporte com validade de três anos e que lhes permite viajar para Bahrain, Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita, Paquistão, Marrocos e Síria.

Um porta-voz da companhia aérea Flydubai reiterou que os falcões precisam de assento próprio e de um pano na cabeça para evitar acidentes. A Qatar Airways afirma que é possível transportar até seis falcões na classe económica, enquanto a Etihad afirma: “Aceitamos o transporte de falcões na cabina principal do avião, desde que todos os documentos necessários tenham sido obtidos. Também aceitamos falcões como bagagem despachada.”

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