Esta manhã, vai decorrer um ato público promovido pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, pela CGTP-IN, pelo MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente e pelo Projeto Ruído – Associação Juvenil.
O ato está agendado para o mesmo dia em que a Assembleia da República, por iniciativa do Grupo parlamentar do PCP, debate o reconhecimento do Estado da Palestina por parte do Governo português. Na sequência do debate, são votadas várias propostas de resolução recomendando ao Governo português que reconheça o Estado da Palestina.
O desarmamento do Hamas, o reconhecimento do Estado de Israel por parte da Autoridade Palestiniana e a libertação dos reféns. Estas foram algumas das condições que o primeiro-ministro apresentou, no debate preparatório do Conselho Europeu, no Parlamento, no passado dia 18, para que Portugal possa reconhecer o Estado da Palestina. Luís Montenegro disse não “fazer números para aparecer nas notícias” e afastou que Portugal reconheça a Palestina fora de um “quadro de concertação estratégica à escala europeia”.
Pressionado pela esquerda para reconhecer o Estado Palestiniano, o primeiro-ministro apresentou as condições para que Portugal o possa fazer: “a libertação segura dos reféns”; “reformas internas por parte da Autoridade Palestiniana”, “a desmilitarização do Estado”, “o desarmamento do Hamas” e “o reconhecimento do Estado de Israel por parte da Autoridade Palestiniana”.
“Estas condições, uma vez garantidas, salvaguardadas, vão abrir a possibilidade para que esse reconhecimento se possa efetuar, num quadro de concertação estratégica à escala europeia”, frisou. Por isso mesmo, afastou que Portugal faça um “reconhecimento individualizado” da Palestina e defendeu que a matéria não é uma “corrida para ver quem chega à frente”. Portugal manterá a posição de fazer uma “avaliação permanente sobre a possibilidade do reconhecimento do Estado da Palestina”, assegurou.












