O Tribunal de Aveiro recebe esta manhã, às 10 horas, a leitura do acórdão no julgamento de suspeito da morte e desaparecimento da grávida da Murtosa. O único arguido do processo do crime de homicídio de Mónica Silva, Fernando Valente, de 37 anos, natural da Murtosa, em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, está acusado de homicídio qualificado, profanação de cadáver e aborto agravado.
O Ministério Público pediu 25 anos de prisão para o homem acusado de matar uma mulher grávida da Murtosa que está desaparecida desde outubro de 2023.
Nas alegações finais, a procuradora da República disse que não subsistem dúvidas da existência de uma pluralidade de factos que permitem concluir que o arguido foi o autor da morte de Mónica Silva e do seu feto.
Fernando Valente está acusado dos crimes de homicídio qualificado, aborto, profanação de cadáver, acesso ilegítimo e aquisição de moeda falsa para ser posta em circulação.
Durante a sessão, a procuradora disse que devem ser dados como provados todos os factos da acusação e, em consequência, o arguido ser condenado numa pena exemplar, que deverá situar-se no limite máximo dos 25 anos de prisão.
Já o advogado de defesa rebateu todos os factos da acusação e criticou duramente a investigação, falando em “prova manipulada e ocultada”, e afirmou que o que se passou neste processo é escandaloso. “A acusação pretende demonstrar que houve um crime de homicídio, com base em meras presunções. Isto é processualmente inadmissível. Não restará outra solução a este tribunal senão absolver o arguido”, disse André Fontes.
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