Tempestade ‘Éowyn’ coloca Reino Unido em alerta ‘de risco de vida’: efeitos vão sentir-se em Portugal continental esta sexta-feira

A Irlanda do Norte está, a partir desta sexta-feira, sob aviso vermelho “risco de vida” devido à tempestade ‘Éowyn’, indicou o Met Éireann, serviço de meteorologia local: o Reino Unido também está em alerta. Em causa estão “ventos de sul com força de vendaval”, vindos de “oeste com rajadas extremas, prejudiciais e destrutivas superiores a 130 km/h”.

Os efeitos da ‘Éowyn’ virão a sentir-se em Portugal continental, “mas sem impacto direto”. Ou seja, “vai ter apenas efeitos colaterais”, revelou o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), citado pela ‘CNN Portugal’: a partir desta sexta-feira, os efeitos vão sentir-se no Minho, com chuva que depois se vai estender ao resto da região Norte e ainda ao Centro.

O serviço de meteorologia do Reino Unido alertou que o aviso meteorológico vermelho significa condições perigosas com perturbações generalizadas, salientando que pode haver rajadas de vento de 145 km/h, podendo atingir os 160 km/h nas regiões costeiras.

As autoridades locais aconselharam a população local a ficar em casa e evitar conduzir, já que são esperados “destroços pelo ar que representam perigo de vida, ondas grandes e material de praia atirado para as estradas costeiras, frentes de mar e casas”. “Haverá condições de condução muito perigosas com árvores caídas nas estradas, cortes de energia que afetam outros serviços, como a cobertura de rede móvel, danos em edifícios e habitações, com telhados arrancados e linhas elétricas derrubadas, encerramento de estradas, pontes e linhas de caminho de ferro, com atrasos e cancelamentos de serviços de autocarros, comboios, ferries e voos”, relataram.

A tempestade ‘Éowyn’ é a quinta tempestade da época de inverno e segue-se à tempestade ‘Darragh’, que atingiu a região a 5 de dezembro último.

Simon Harris, primeiro-ministro da Irlanda, utilizou as redes sociais para reforçar o apelo. “A tempestade Éowyn é perigosa, destrutiva e danosa. Não podemos dar aviso maior do que o vermelho. O risco à vida é extremo e real. Precisa prestar atenção. Não viaje. Não chegue perto do mar”, salientou.