Lista de celebridades que querem sair dos EUA após vitória de Trump não pára de crescer… e estão de olho em Portugal
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais no passado dia 5 – que lhe valeu o regresso à Casa Branca – desencadeou várias reações nos Estados Unidos (e não só…). Mas poucas terão sido tão expressivas quanto as várias celebridades que prometeram abandonar o país quando Trump voltar a tornar-se presidente americano.
A tomada de posse é apenas a 20 de janeiro, mas a lista de celebridades que expressaram o seu desejo de deixar os EUA cresceu: muitas, aliás, já tinham revelado essa intenção muito antes das eleições, apontou a publicação ‘Market Watch’.
A atriz Sharon Stone, por exemplo, garantiu que iria mudar-se, com a sua família, para o Canadá se o candidato republicano vencesse as eleições.
A atriz America Ferrera – a célebre ‘Betty Feia’ – está igualmente decidida a seguir um vida longe dos ‘States’, sendo que estará de olho no Reino Unido como nova base, junto com o marido, Ryan Piers Williams, e os seus dois filhos.
Minnie Driver, depois de quase três décadas em Los Angeles, pretende regresar ao Reno Unido, salientando que não se imaginava a viver num estado governado por republicanos.
Outra estrela do mundo da televisão, Whoopi Goldberg tem repetido a vontade de abandonar os EUA, assim como a cantora Cardi B – também a filha transgénero de Elon Musk, Vivian Wilson, juntou-se ao ‘enxame’ de pessoas famosas que prometeram mudar-se após a eleição de Trump.
A veterana atriz Barbra Streisand, há um ano, durante uma aparição no ‘The Late Show com Stephen Colbert’ disse ao apresentador titular que “não conseguiria viver” nos EUA caso Trump tivesse sucesso em outra tentativa de chegar à Casa Branca. “Vou-me mudar. Não posso viver neste país se isso for… se ele se tornar presidente.”
A apresentadora Ellen DeGeneres, que não escondeu o seu apoio a Kamala Harris, terá comprado uma propriedade em Cotswolds, uma região pitoresca no sudoeste de Inglaterra, a cerca de duas horas de Londres, para onde se deverá mudar com a sua mulher, a também atriz Portia de Rossi.
A opção de mudar de país por motivos políticos, sobretudo para estrelas da televisão, é relativamente fácil: há muitos países mais acessíveis do que os Estados Unidos. Segundo o advogado de imigração, Jean-Francois Harvey, do Harvey Law Group, as consultas sobre mudanças para o exterior aumentaram este ano, sendo que até um pequeno orçamento pode ser suficiente para comprar uma casa em Espanha, Portugal ou Países Baixos.
Esta sexta-feira, a Ei! Assessoria migratória, líder na prestação de serviços de imigração 360º e consultoria para obtenção de vistos em Portugal, anuncia um crescimento sem precedentes no número de pedidos de consultas para vistos de residência por parte de cidadãos americanos. Desde as eleições presidenciais dos Estados Unidos, realizadas no início deste mês, o interesse em informações e serviços ligados à mudança para Portugal quadruplicou.
Nos últimos anos, Portugal consolidou a sua posição como um dos destinos mais atrativos para todo o tipo de estrangeiros, destacando-se pela qualidade de vida, segurança, sentido de comunidade e clima ameno. Os americanos têm sido uma das nacionalidades que mais tem procurado o nosso país. O desfecho das eleições nos EUA exponenciou ainda mais esta tendência, com muitos a considerarem Portugal como a melhor opção para viver e trabalhar.
“Falava-se muito antes das eleições nos Estados Unidos que a vontade de mudar para Portugal e para outros países europeus pudesse vir a ser uma realidade entre uma classe média e alta americana com determinado desfecho eleitoral. Relativizamos sempre um pouco porque é normal dizerem-se essas coisas nestas alturas de maior tensão política, mas depois não se materializarem. Todavia, a realidade é que a procura pelos nossos serviços, por parte de norte-americanos, tem aumentado todos os dias desde o resultado das eleições, demonstrando que pretendem mesmo efetivar essa mudança”, refere Gilda Pereira, CEO da Ei! Assessoria Migratória.
O perfil de quem tem solicitado e dos clientes varia entre profissionais altamente qualificados, trabalhadores independentes e remotos, investidores, reformados e famílias que, além das características atrativas do nosso país e no passa palavra entre conhecidos ou amigos que já cá estão, procuram uma alternativa ao clima de incerteza política que se vive atualmente nos EUA.
