Ferrari ‘oferece’ garantia a todos os seus modelos eletrificados… a um preço que não é para todas as carteiras

A Ferrari apresentou um programa de garantia e manutenção para os seus carros eletrificados e futuros modelos elétricos, oferecendo a substituição de bateria de alta tensão. Tem sido um projeto que ganha asas na marca italiana: desde logo, introduzindo cada vez mais modelos eletrificados, depois investindo em infraestrutura para promover o desenvolvimento e a produção de tecnologias elétricos.

Para apoiar esta transição para os seus carros híbridos, já, e para os carros elétricos, em breve, a empresa de Maranello questionou-se sobre como apoiar os seus clientes nestas tecnologias que ainda estão na sua infância. Se a Ferrari estava na vanguarda do que se fazia em termos de motores térmicos, no que diz respeito à elétrica tudo ainda evolui muito rapidamente. E a tecnologia de ponta de hoje poderá ficar obsoleta em alguns anos, empurrada para o lançamento por novos componentes. Então, para evitar que seus compradores acabem com carros ultrapassados ​​em poucos anos, a Ferrari teve uma ideia.

A marca do ‘Cavallino Rampante’ acaba de apresentar dois serviços de garantia estendida dedicados a quem compra um Ferrari eletrificado. A começar pelos modelos já em catálogo, nomeadamente todos os SF90 (Stradale, Spider, XX Stradale e XX Spider), ou os 296 GTB e 296 GTS. Se estes modelos híbridos plug-in já beneficiam de uma garantia de 5 anos para componentes híbridos, a garantia “Extensão de Garantia Híbrida” estende-se a todo o veículo.

Por assinatura, este programa pode ser renovado até o oitavo aniversário da bateria de alta tensão, caso em que esta poderá ser substituída sem necessidade de pagamento adicional. A segunda fórmula “Power Hybrid” vai ainda mais longe ao permitir garantir todos os principais componentes do motor, incluindo tudo o que está ligado ao híbrido, entre o oitavo e o décimo sexto ano. E aqui novamente, após 16 anos, as “baterias” da Ferrari podem ser trocadas.

Uma assinatura exorbitante

A vantagem deste sistema proposto pela Ferrari é obviamente que o carro, seja ele qual for, não perde tanto valor como se mantivesse uma bateria que se degrada e perde capacidade com o tempo. Quando conhecemos a popularidade das Ferraris entre os colecionadores, entendemos o porquê de ser uma discussão.

Outra vantagem é que a Ferrari, através destes dois programas, garante que a bateria de substituição será de última tecnologia, caso a composição das baterias mude dentro de 8 ou 16 anos.

Obviamente, tudo isso tem um preço. Mas, segundo a ‘Bloomberg’, estas fórmulas não são realmente dadas: custam cerca de 7 mil euros por ano, ou seja, ao longo de 8 anos, o equivalente a 56 mil euros, um valor que duplica, ao longo de 16 anos, para 112 mil euros.

Mesmo comparado ao preço de um Ferrari, não é barato! Já o futuro Ferrari 100% elétrico deverá beneficiar de um programa idêntico.