Os trabalhadores das Santas Casas de Misericórdia iniciam, esta segunda-feira, uma greve, convocada pela CESP (Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal).
Em comunicado, o sindicato refere que “a União das Misericórdias Portuguesas quer negociar com o CESP um Contrato Coletivo de Trabalho para todos os trabalhadores das Misericórdias, mas não responde à nossa proposta. Porque não diz a UMP se aceita ou não que todos os trabalhadores das Santas Casas de Misericórdia tenham direito a diuturnidades? Porque não diz a UMP se aceita ou não que todos os trabalhadores das Santas Casas de Misericórdia recebam a dobrar pelo trabalho aos feriados?”
“A UMP não responde às nossas propostas e ainda apresenta uma proposta de tabela salarial vergonhosa! Apesar de todas as Santas Casas terem recebido um aumento de 11% das comparticipações do Estado, pretendem continuar a desvalorizar as nossas carreiras, propondo:
• aumentos salariais de apenas 5%
• “premiar” a antiguidade (progressões por escalão — uma progressão a cada 5 anos) com 5 euros — fazendo com, ao fim de 30 anos de trabalho, os trabalhadores estejam a receber 30€ acima dos trabalhadores admitidos nesse momento.”
Entre as reivindicações do sindicato estão: 35 horas de trabalho semanal para todos; 25 dias úteis de férias; pagamento de diuturnidades; e pagamento a dobrar do trabalho aos feriados.














