A Suécia, através do primeiro-ministro Ulf Kristersson, manifesta esta segunda-feira a sua disponibilidade para acolher armas nucleares dos Estados Unidos “em caso de guerra”, uma questão que, sublinha, mudaria a perspetiva e a posição do país relativamente à possibilidade de alcançar um acordo com Washington sobre o assunto.
Kristersson salienta, em entrevista à rádio pública sueca, que Estocolmo rejeita o envio de tropas permanentes ou de armas nucleares em solo sueco “em tempos de paz”: no entanto, caso rebente uma guerra, “a situação seria diferente”.
“Em caso de guerra, é uma questão diferente. A NATO beneficiaria do ‘guarda-chuva’ que as armas nucleares proporcionariam e que devia existir enquanto a Rússia tivesse as suas próprias armas”, refere.
A Suécia junta-se assim à Polónia, que no passado dia 22 mostrou a sua vontade de aceitar o envio deste tipo de armas para reforçar a segurança da NATO no flanco oriental conforme avança a invasão russa da Ucrânia.
O presidente polaco, Andrzej Duda, admitiu que o destacamento em questão faz parte das negociações entre a Polónia e os Estados Unidos há algum tempo, recordando a existência do programa ‘Partilha Nuclear’, que permite aos Estados Unidos colocar as suas armas em países da NATO sem este tipo de armamento.













