Forças Armadas passam a aceitar pessoas trans ou não binárias. Ninfomaníacas e viciados em jogo excluídos

As Forças Armadas Portuguesas passam a permitir o acesso como candidatos a pessoas trans ou não binárias. É o que definem as novas tabelas gerais de aptidão e de capacidade para o serviço militar, que estipulam que estas pessoas deixam de ser consideradas inaptas, e passam a estar, tal como todos os outros candidatos, sujeitas a avaliação por parte de uma junta médica.

As alterações foram encetadas, segundo o Correio da Manha, pela portaria portaria 318/202, que estipula que deixam de ser causa para exclusão de candidatos, “outras disfunções endócrinas, nomeadamente disfunções do sistema hormonal gonadal, congénitas ou adquiridas e com necessidade de terapêutica crónica permanente de substituição hormonal”.

Por outro lado, há algumas pessoas que continuam a estar barradas de acederem como candidatos às Forças Armadas. As tabelas, no capítulo VI, código 27, estipula que a ninfomania é fator automático de exclusão.

Também motivam afastamento os casos de pessoas com doenças relacionadas com o vício do jogo e com impulsos, tais como a piromania, a cleptomania. Também anomalias nos órgãos genitais são fator de exclusão, segundo os critérios na nova tabela de aptidão para o serviços militar.

Ficou definido que a altura mínima dos potenciais candidatos é de 1,54 metros, sendo que anteriormente era de 1,60 para homens e 1,56 para mulheres.

O Ministério da Defesa sublinha que as mudanças levadas a cabo nas tabelas de aptidão para o serviços militar foram levadas a cabo atendendo “à evolução das características do universo das pessoas candidatas ao serviço militar, da natureza e configuração das próprias missões das Forças Armadas, assim como à evolução da ciência e da medicina”.

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