Off Road Bridgestone/First Stop ‘Caminho de Salomão’: “Sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam”
Foi com grande expectativa que acordei para o início do passeio desta sexta-feira do Off Road Bridgestone/FirstStop que nos iria levar até Tomar! E os motivos eram vários: as condições atmosféricas iriam ser dispares, variando entre o sol e a chuva, o que, para o todo o terreno é bastante interessante, mas também pelos territórios que íamos atravessar e, por fim pela informação cultural com que iríamos ser impactados
Assim, bem antes da hora marcada estávamos prontos! E, ciente de uma organização que prima pelo rigor e eficiência comparecemos junto à Torre de Belém para a partida e para a habitual fotografia do grupo de quase uma centena de participantes.
Já na noite anterior tinha começado a entender a dinâmica deste tipo de passeios onde existe uma grande componente cultural mas também um agradável convívio entre todos os participantes, além obviamente do gosto pelo TT
Assim, à hora marcada e munido do roadbook partimos de Belém, tal como relatado no livro de José Saramago em direção a Salvaterra de Magos para uma imponente visita à falcoaria real para constatar inloco – e aprender – sobre a importância estratégica deste palácio e sobre a credenciação pela Unesco em 16 de novembro de 2010, da “Falcoaria como Património Cultural e Imaterial da Humanidade, graças a um trabalho de equipa onde estiveram envolvidos vários países, com um objetivo comum: verem desenvolvidas medidas de salvaguarda de um património milenar num trabalho fantástico da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, em parceria com a Universidade de Évora e a Associação Portuguesa de Falcoaria (APF), contando ainda com o apoio e colaboração da Entidade Regional de Turismo do Alentejo/Ribatejo.”
Além da observação das aves foi possível assistir a uma demonstração do treino livre destas aves com um falcão! Imperdível.
E de Salvaterra de Magos viajámos até Escaroupim para conhecer também um pouco da história dos vários pescadores que vieram de Vieira de Leiria para esta zona à procura de melhores condições para trabalhar, quando na localidade de origem não era possível em alturas de inverno.
Mas esta imersiva viagem de cultura conjuga-se também com o lazer onde percorremos trilhos/paisagens muito bonitas, estradões mas também pistas com muita pedra solta, ótima para testar as características do Suzuki Vitara e dos pneus Bridgestone, com nota final muito positiva.
Após uma paragem na casa do Cadaval para descansar e almoçar, retomámos o percurso em direção ao Castelo de Almourol que, agora, devido à intensa chuva se transformou em caminhos bastante enlameados mas que permitiram testar novamente a eficácia dos pneus e da viatura onde alguns dos participantes com viaturas de marcas distintas, mais equipadas e com outro tipo de pneus elogiaram a nossa eficácia neste percurso.
Não seria correto não mencionar a organização do clube Escape livre onde, com o carro zero a abrir a estrada,uma sinalização colocada em todo o trajeto e o roadbook à prova de erros nos permitiram desfrutar de uma viagem que se pretende seja um passeio e um momento de total descontração e harmonia com a natureza.
Após a visita no miradouro ao Castelo de Almourol foi tempo de rumar até Constância para me deliciar com esta vila! Pela sua beleza arquitetónica, pelo modo como recuperaram a mesma, pela sua história e, por fim, pela cativante lição de história dada pelo turismo sobre a presença de Luís de Camões na vila, sobre o jardim criado e plantado baseado na sua obra
E, porque os quilómetros eram muitos foi altura de rumar em direção a tomar para o merecido descanso e novamente para um momento de lazer e de convívio.
Retiro deste primeiro dia da viagem do elefante Salomão que possuímos um Portugal ainda muito desconhecido, que gradualmente está a tentar ser dinamizado por várias entidades; uma delas o clube Escape livre, o roteiro literário do Côa, mas também por vários territórios ao longo deste trajeto que, hoje, tive orgulho e enorme prazer em os fazer.
Aos dias de hoje torna-se muito importante para as marcas poderem marcar presença nestes eventos que não são somente ativações de marca mas que fazem parte dos valores das mesmas, da sua responsabilidade social e corporativa mas também lhes permite estar próximo dos clientes e ouvir as suas questões. O cliente de hoje e as novas gerações procuram marcas próximas deles, preocupadas com o meio ambiente, com a sustentabilidade, com a ecologia e que apostam em apresentar, como o fez a Suzuki e Bridgestone, as suas novas apostas em matéria de redução da pegada de carbono.
Termino com uma nota de rodapé bem merecido para agradecer à RTP o meritório trabalho de serviço público de divulgação deste evento que evidencia um país que tem muito (ainda)por descobrir.