Portugal já recebeu até ao momento, desde o início da guerra na Ucrânia a 24 de fevereiro, 65 menores não-acompanhados, que se encontram em instituições, ou sob a guarda de famílias portuguesas.
Segundo o jornal ‘Público’, que cita dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, havia registo, até sexta-feira, de 1800 manifestações de interesse por parte de famílias portuguesas para acolher essas crianças ucranianas.
Estas manifestações foram registadas na plataforma, ‘Portugal for Ukraine’, criada pelo Governo para ajudar refugiados ucranianos, e que congrega “todas as respostas e ações em curso, tendo em vista o apoio a pessoas deslocadas da Ucrânia, dentro e fora de Portugal”, revela a tutela.
A par disso, adianta o jornal, até às 19h de segunda-feira, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), tinha registo de 23.813 pedidos de proteção temporária da Ucrânia, dos quais 8511 pertenciam a crianças.
Recorde-se que o Instituto da Segurança Social (ISS) criou há cerca de duas semanas uma “equipa especial” para gerir os casos de famílias portuguesas interessadas em acolher crianças da Ucrânia, tal como anunciou na altura a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, à Lusa.
“O que temos neste momento organizado e articulado é um processo simples para avaliação e reconhecimento destas famílias exatamente para esta finalidade”, disse sublinhando que o processo está a ser feito “em grande articulação” com o SEF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e os tribunais.













