Por “respeito” e “melhores condições de trabalho”. Professores entregam hoje mais de 3 mil cartas ao Ministério da Educação

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), em conjunto com uma delegação de docentes, entregam esta sexta-feira, dia 6 de maio, mais de três mil cartas escritas por professores do 1.º ciclo, nas quais exigem “respeito”, “cumprimento de promessas” e “melhores condições de trabalho”.

“A partir das 10:00 horas, uma delegação da Fenprof composta pelo Secretário-Geral e por outros membros do Secretariado Nacional e da Coordenação Nacional do 1.º Ciclo do Ensino Básico, dirigir-se-á ao Ministério da Educação (ME) para fazer a entrega de mais de três mil cartas recolhidas nas escolas do 1.º CEB”, revela em comunicado.

Segundo a mesma nota, numa outra carta enviada antes ao ME, “A Fenprof propôs aos professores do 1.º ciclo que subscrevessem um texto que coloca um conjunto de questões, problemas ou dificuldades que afetam de forma significativa a vida nas escolas e dos docentes deste nível de ensino”, o que acabou por resultar nestas três mil cartas agora escritas.

“As condições de trabalho tendem a agravar-se e para esta situação contribuem a «não redução do número de alunos por turma, o envelhecimento da classe docente, o aumento para a idade da aposentação e o desrespeito pelos horários de trabalho»”, refere a Fenprof na mesma nota, citando a carta.

O organismo refere também que “os signatários reclamam, ainda, do facto de o Partido Socialista ter chegado a comprometer-se a, «sem contrariar a convergência dos regimes de idade da reforma», procurar soluções para «dar a possibilidade aos professores em monodocência de desempenhar outras atividades que garantam o pleno aproveitamento das suas capacidades profissionais»”.

“Até hoje, esse compromisso foi apenas uma promessa vã e não houve qualquer caminho percorrido para lhe dar resposta”, sublinha a Federação, adiantando que, por esse motivo, hoje, vão agir.

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