Dos 8,2 euros na Bulgária aos 50,6 no Luxemburgo: custos por hora de trabalho sobem 5% na União Europeia em dois anos

Média da União Europeia foi estimada em 30,5 euros por hora, sendo que na zona Euro está nos 34,3 euros

Francisco Laranjeira
Março 31, 2023
13:16

Os custos por hora do trabalho aumentaram 5% na União Europeia (UE) entre 2021 e 2022, segundo avançou esta sexta-feira o Eurostat – e as diferenças no espaço europeu são gritantes.

A média da União Europeia foi estimada em 30,5 euros por hora, sendo que na zona Euro está nos 34,3 euros.

Por países:

Noruega – 55,6 euros;
Luxemburgo – 50,6 euros;
Islândia – 48,4 euros;
Dinamarca – 46,7 euros;
Bélgica – 43,5 euros;
Países Baixos e França – 40,8 euros;
Suécia – 40,1 euros;
Alemanha – 39,5 euros;
Áustria – 39 euros;
Irlanda – 38,8 euros;
Finlândia – 36 euros;
Itália – 29,4 euros;
Espanha – 23,5 euros;
Eslovénia – 23,1 euros;
Chipre – 19,5 euros;
Estónia e Chéquia – 16,4 euros;
Portugal – 16,1 euros;
Eslováquia – 15,6 euros;
Grécia – 14,5 euros;
Lituânia – 13,2 euros;
Polónia – 12,6 euros;
Letónia – 12,2 euros;
Croácia – 12,1 euros;
Hungria – 10,6 euros;
Roménia – 9,5 euros;
Sérvia – 8,9 euros;
Bulgária – 8,2 euros.

O Eurostat dividiu os custos laborais em pagamentos (montante fixo acordado entre empregador e empregado) e salários (montante variável recebido com base nas horas/dias de trabalho) e custos não salariais (contribuições sociais da empresa). As estatísticas não incluem empresas com menos de 10 empregados.

A análise indicou que na UE os custos de mão de obra por hora foram os mais altos na economia principalmente não comercial, excluindo a administração pública (31,3 euros), enquanto o setor da construção teve a pontuação mais baixa (27,3 euros) . As diferenças foram maiores na zona Euro, sendo a indústria o setor que mais paga (36,6 euros por hora) e a construção o que menos paga (30,8 euros por hora).

Não há Estado-Membro que não tenha aumentado os custos da mão-de-obra por hora, mas também aqui as diferenças são grandes. Os maiores aumentos registaram-se na Lituânia (+13,3%), Irlanda (9,3%) e Estónia (+9,1%). Entre os Estados-Membros fora da área do Euro, os custos horários do trabalho expressos em moeda nacional registaram as maiores variações na Bulgária (15,3%), Hungria (13,9%), Roménia (12,2%) e Polónia (11,7%); onde cresceram menos foi na Dinamarca (2,3%).

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