Dos 8,2 euros na Bulgária aos 50,6 no Luxemburgo: custos por hora de trabalho sobem 5% na União Europeia em dois anos

Os custos por hora do trabalho aumentaram 5% na União Europeia (UE) entre 2021 e 2022, segundo avançou esta sexta-feira o Eurostat – e as diferenças no espaço europeu são gritantes.

A média da União Europeia foi estimada em 30,5 euros por hora, sendo que na zona Euro está nos 34,3 euros.

Por países:

Noruega – 55,6 euros;
Luxemburgo – 50,6 euros;
Islândia – 48,4 euros;
Dinamarca – 46,7 euros;
Bélgica – 43,5 euros;
Países Baixos e França – 40,8 euros;
Suécia – 40,1 euros;
Alemanha – 39,5 euros;
Áustria – 39 euros;
Irlanda – 38,8 euros;
Finlândia – 36 euros;
Itália – 29,4 euros;
Espanha – 23,5 euros;
Eslovénia – 23,1 euros;
Chipre – 19,5 euros;
Estónia e Chéquia – 16,4 euros;
Portugal – 16,1 euros;
Eslováquia – 15,6 euros;
Grécia – 14,5 euros;
Lituânia – 13,2 euros;
Polónia – 12,6 euros;
Letónia – 12,2 euros;
Croácia – 12,1 euros;
Hungria – 10,6 euros;
Roménia – 9,5 euros;
Sérvia – 8,9 euros;
Bulgária – 8,2 euros.

O Eurostat dividiu os custos laborais em pagamentos (montante fixo acordado entre empregador e empregado) e salários (montante variável recebido com base nas horas/dias de trabalho) e custos não salariais (contribuições sociais da empresa). As estatísticas não incluem empresas com menos de 10 empregados.

A análise indicou que na UE os custos de mão de obra por hora foram os mais altos na economia principalmente não comercial, excluindo a administração pública (31,3 euros), enquanto o setor da construção teve a pontuação mais baixa (27,3 euros) . As diferenças foram maiores na zona Euro, sendo a indústria o setor que mais paga (36,6 euros por hora) e a construção o que menos paga (30,8 euros por hora).

Não há Estado-Membro que não tenha aumentado os custos da mão-de-obra por hora, mas também aqui as diferenças são grandes. Os maiores aumentos registaram-se na Lituânia (+13,3%), Irlanda (9,3%) e Estónia (+9,1%). Entre os Estados-Membros fora da área do Euro, os custos horários do trabalho expressos em moeda nacional registaram as maiores variações na Bulgária (15,3%), Hungria (13,9%), Roménia (12,2%) e Polónia (11,7%); onde cresceram menos foi na Dinamarca (2,3%).

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