As empresas com aplicações empresariais altamente interoperáveis ganham maior agilidade para prosperar no meio da incerteza e alcançar um desempenho financeiro mais robusto, tendo registado um crescimento de receita seis vezes maior.
Esta é uma das conclusões de um novo estudo da Accenture, que mostra que em 2022 as organizações com elevada interoperabilidade, ou seja, uma em cada três empresas inquiridas (34%), aumentaram as receitas seis vezes mais depressa do que os seus pares com baixa interoperabilidade, e estão preparadas para desbloquear mais 5% no crescimento anual das receitas.
O relatório Value Untangled: Accelerating radical growth through interoperability, a Accenture contou com entrevistas a mais de 4 000 executivos C-Suite em 19 indústrias de 23 países.
Os dados mostram que, nos últimos dois anos, uma em cada duas empresas (49%) adotou novas tecnologias e transformou o seu negócio da forma mais rápida alguma vez registada, com 40% a transformar múltiplas partes do seu negócio ao mesmo tempo.
Emma McGuigan, senior managing director da Accenture e Enterprise & Industry Technologies lead, explica que “embora o conceito de interoperabilidade não seja novo, a maioria das empresas podem alcançar a tecnologia para a tornar possível, de forma atempada e rentável”.
“Para diminuir a transformação de anos para meses, ou mesmo dias, tudo tem de ser integrado e interoperável. Uma em cada três empresas deu prioridade a este nível de agilidade e estão a libertar valor para ultrapassar os seus concorrentes no crescimento de receitas, eficiência e resiliência, utilizando a interoperabilidade para desencadear uma reinvenção total da empresa”, acrescenta.
As organizações com elevada interoperabilidade beneficiam não só de um desempenho financeiro mais robusto mas também de 12% de melhoria na sua cadeia de abastecimento e operações; 16% de reinvenção da experiência do cliente; 12% de maior sucesso na melhoria da produtividade dos colaboradores; 4% de maior sucesso na adoção de práticas empresariais sustentáveis; e 11% de maior probabilidade de sustentar transformações comprimidas.
O relatório recomenda ainda três ações para as empresas que aspiram a melhorar a interoperabilidade, entre elas potenciar a cloud, utilizar “composable tech” e o foco na colaboração.














