“Mercados cambiais de 2023 continuam a ser impulsionados principalmente pelas posições dos bancos centrais”, diz Diretor-Geral da Ebury

A semana passada foi marcada por uma continuação da recuperação do dólar, com os EUA a adiarem um possível corte nas taxas devido aos dados divulgados e à posição hawkish da Reserva Federal norte americana (Fed).

David Brito, Diretor-Geral da Ebury, explica à Executive Digest que os ativos de risco recuaram um pouco, as taxas subiram mais e o dólar acabou a semana mais forte contra a maioria das principais moedas.

“Os mercados cambiais de 2023 continuam a ser impulsionados principalmente pelas posições dos bancos centrais e pelas expectativas resultantes de taxas terminais a curto prazo nas diferentes áreas monetárias”, sublinha David Brito.

Para esta semana, o executivo aponta como foco o relatório de inflação dos EUA para janeiro, divulgado na terça-feira. “Traders e Fed procuram a confirmação da tendência decrescente dos últimos meses”.

Destaque ainda para o relatório do PIB europeu para o quarto trimestre (terça-feira) e o relatório do trabalho britânico (terça-feira) e da inflação (quarta-feira) que também estão para ser divulgados.

Olhando para o mercado europeu, a Ebury sublinha a esta semana deve também ser “muito leve” no que respeita a notícias económicas, uma vez que o relatório do quarto trimestre do PIB foi precedido pela maioria dos relatórios individuais dos países e não deve acrescentar muita informação nova.

“Para além da impressão do IPC dos EUA, o discurso do Presidente Lagarde na próxima semana deverá ser o principal motor da ação do mercado”, destacam.

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