Construção é a mais beneficiada pelo PRR. Saúde em segundo lugar
O setor da construção vai beneficiar de mais de um quinto das verbas europeias, injetadas através do Plano de Recuperação e Resiliência. Ao todo, e até 2026, esta área de negócio vai receber 3,4 mil milhões de euros, de acordo com uma análise publicada ontem pelo think tank europeu Bruegel, citado pelo ‘Diário de Notícias’ (DN).
Ao analisar os 14 planos nacionais já apresentados em Bruxelas, fica que claro que Portugal vai receber, incluindo já o valor de subvenções e empréstimos, 16,64 mil milhões de euros do Mecanismo Europeu de Recuperação e Resiliência. “A informação reunida permite concluir que o principal setor da economia portuguesa a ganhar com a chamada bazuca europeia é o das atividades técnicas, científicas e profissionais. Serão 3,56 mil milhões de euros, ou 21,41% do total”, como esclarece o jornal.
O restante do plano é distribuído “pela saúde (13,31%), educação (11,31%) e administração pública (7,52%), climatização (5,89%) e transportes e armazenagem (5,81%). Agricultura, florestas e pescas absorvem ainda 5,21% e a indústria 5,17%, com águas e resíduos a beneficiarem de 2,34% dos fundos e a cultura a receber 1,46%”, como refere o DN.
Neste tipo de escolha Portugal segue os passos da Bélgica (43,24%), do Luxemburgo (25,71%) e da Dinamarca (24,48%).
França (19,62%), Alemanha (9,02%) e Itália (7,84%) deram pouca atenção a construção, já Espanha, Chipre, Polónia e Hungria não tem qualquer tipo de apoio para este setor nos seus PRR, como cita o jornal do Global Media Group.