Rogério Campos Henriques traça metas ambiciosas para a Fidelidade: “Queremos ser uma empresa verdadeiramente global”

Perante uma plateia de quatro mil pessoas, o CEO da Fidelidade, Rogério Campos Henriques, apresentou a visão estratégica e as metas da seguradora para os próximos anos, destacando a ambição de crescimento, a aposta na sustentabilidade e a importância do fator humano na relação com os clientes e parceiros.

André Manuel Mendes
Outubro 21, 2025
9:36

Perante uma plateia de quatro mil pessoas, o CEO da Fidelidade, Rogério Campos Henriques, apresentou a visão estratégica e as metas da seguradora para os próximos anos, destacando a ambição de crescimento, a aposta na sustentabilidade e a importância do fator humano na relação com os clientes e parceiros.

“É sempre emocionante estar aqui neste palco do Pensar Maior, com 4 mil pessoas à frente, sentir esta energia”, começou por afirmar o responsável máximo da Fidelidade, agradecendo a presença de clientes, parceiros, acionistas e colaboradores. Rogério Campos Henriques deixou ainda uma palavra especial de agradecimento “aos nossos acionistas, à Fosun e à Caixa Geral de Depósitos”.

O gestor destacou o percurso da Fidelidade na última década, sublinhando que estão “hoje no top 10 em quase todos os mercados internacionais onde estamos. Numa década, multiplicámos por 10 o nosso negócio internacional. Temos hoje o melhor rating das empresas portuguesas.”

 

Metas ambiciosas para os próximos cinco anos

Ao olhar para o futuro, o CEO da Fidelidade anunciou objetivos ambiciosos para os próximos três a cinco anos. “Queremos ter 15 milhões de clientes. Mais ou menos Portugal e meio. Queremos alcançar 10 mil milhões de euros de prémios. Vamos estar presentes em 3 novos países. E queremos gerir pelo menos 25 mil milhões de euros de ativos.” Do ponto de vista financeiro, acrescentou, “queremos alcançar um return on equity entre 13% e 15%, sempre aumentando a nossa solvência e garantindo que temos o melhor rating das empresas portuguesas.”

No campo da poupança, assumiu uma meta clara: “Queremos duplicar esse valor. Queremos 6% da poupança dos portugueses. E queremos que as famílias portuguesas confiem em nós, porque só assim é que nós vamos poder ajudá-las a prepararem-se para viver mais e melhor.”

Mais do que números, o líder sublinhou que a ambição da Fidelidade tem também uma dimensão humana e global. “Nós queremos ser e vamos ser uma empresa verdadeiramente global (…) Vamos ser um exemplo de sustentabilidade, conscientes da responsabilidade que temos para com os nossos clientes, com as gerações futuras e com o planeta.”

 

Preparação para o futuro e inovação contínua

O CEO abordou também o tema recorrente da possível entrada da Fidelidade em bolsa: “esta é uma decisão que cabe exclusivamente aos nossos acionistas. Mas nós, na Fidelidade, temos vindo a trabalhar para estarmos o mais preparados para quando eles entenderem de tomar essa decisão. Vamos estar prontos quando isso acontecer.”

Reforçando o papel da inovação, afirmou: “O que transforma a ambição em realidade é a ação, a coragem e a inovação. (…) O contexto muda, as crises surgem, a tecnologia surpreende-nos, o mercado desafia-nos, mas há uma coisa que nunca muda — a nossa vontade de avançar, de inovar e de continuar a transformar o negócio todos os dias.”

“Fizemos tudo isto com um propósito maior: proteger as pessoas, porque é aí que está o lado humano do nosso negócio”, afirmou, destacando o reconhecimento dos clientes e a proximidade como fatores de sucesso.

 

Longevidade

No tema da longevidade, um dos pilares centrais do evento, o CEO destacou a necessidade de preparar o futuro, com foco em três áreas: saúde, assistência e poupança. “Vamos reforçar muito os serviços de apoio digital, apostar em cuidados de saúde primários e na área dentária, e estar na rua com presença física para estarmos cada vez mais próximos dos nossos clientes e das comunidades.”

Anunciou ainda uma nova parceria internacional: “Ainda ontem assinámos um acordo de parceria com um parceiro de longa data que nos vai ajudar a fazer este caminho – a Teladoc, que vai colaborar connosco em Portugal e no Peru.”

 

“Temos tudo o que precisamos para vencer”

A encerrar a apresentação, Rogério Campos Henriques sublinhou os fatores que diferenciam a Fidelidade: a capacidade técnica, a qualidade de serviço, a força da rede de distribuição, a presença internacional, o valor da marca e, sobretudo, a cultura do grupo.

“O compromisso que temos com os nossos clientes, com as famílias, com a sociedade e também com o nosso planeta é isto tudo que nos distingue”, afirmou, antes de concluir: “Temos uma visão clara, temos uma estratégia sólida, temos parceiros que fazem parte desta grande família Fidelidade e temos algo ainda mais poderoso — esta alma única.”

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