O Programa Regressar foi criado pelo Governo para ajudar emigrantes portugueses, que tenham saído do seu país antes de 2016 e pretendam voltar. Até agora, mais de um ano depois do seu início, registam-se duas mil candidaturas, das quais 1350 já tiveram luz verde para avançar, segundo o ‘Público’.
Esta informação foi fornecida ao mesmo jornal pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que adianta que maioritariamente foram os mais jovens e qualificados que emigraram durante a crise financeira de 2008 e a troika.
Entre Julho de 2019 e Novembro de 2020, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), entidade responsável pelo seguimento do processo, registou duas mil candidaturas ao Programa, ou seja, um total de cerca de 4500 emigrantes (com os familiares), revelam os mesmos dados do Ministério, citados pela mesma publicação.
Isto significa que também os 1350 pedidos aprovados pelo Governo, não correspondem apenas a este número, mas sim a cerca de 2950 pessoas no total, com a soma de 1600 familiares que se juntam aos emigrantes no regresso a Portugal.
Estava previsto que o programa, que já dura há um ano e quatro meses, terminasse no final de 2020, contudo o Governo decidiu prolongá-lo, sem data de término anunciada. No total, segundo o ‘Público’, já foram gastos 5,3 milhões de euros na atribuição de apoios a este programa, que não vai ficar por aqui.














