A pesquisa quantificou, pela primeira vez, o retorno económico e social do investimento em programas de partilha de bicicletas na Europa, revelando benefícios ambientais, de saúde e económicos. Este programas oferecem aos utilizadores uma alternativa de transporte mais económica, permitindo reduzir os custos da mobilidade até 90% em comparação com os automóveis, além da poupança anual de 46.000 toneladas de emissões de CO₂ e 200 toneladas de poluentes atmosféricos nocivos, confirmando, assim, o seu papel como elemento-chave na mobilidade urbana sustentável.
O estudo aponta quatro factores que podem impulsionar o crescimento da partilha de bicicletas: maior procura por motivos urbanísticos, oferta ampliada com apoio regulamentar, electrificação da frota e expansão territorial. Estas oportunidades dependem das políticas públicas e financiamento, sistemas mais flexíveis e fiáveis com base em dados, e uma integração mais forte com a infra-estrutura de transportes públicos e ciclovias.
Actualmente, a partilha de bicicletas encontra-se disponível em mais de 150 cidades europeias, (UE-27, Reino Unido, Suíça e Noruega) desde grandes metrópoles como Paris com 42.200 bicicletas, até Bruxelas com mais de 11.000 e pequenas cidades, com apenas algumas dezenas de bicicletas, contabilizando uma frota de 438.000 bicicletas partilhadas.













