Quer controlar o telemóvel e o computador com a mente? Neuralink de Elon Musk está à procura do segundo candidato para implantar um chip no cérebro
A Neuralink, startup de implantes cerebrais fundada por Elon Musk, está a aceitar candidaturas para um segundo ensaio clínico em humanos com o seu dispositivo inovador.
O anúncio foi feito pelo próprio Elon Musk na rede social X, cinco meses após o primeiro participante, Noland Arbaugh, de 30 anos, ter recebido um implante cerebral.
“A Neuralink está a aceitar inscrições para o segundo participante. Este é o nosso implante cerebral cibernético Telepatia que permite o controlar o seu telefone e computador apenas com o pensamento”, escreveu Elon Musk num post da rede social X.
Neuralink is accepting applications for the second participant.
This is our Telepathy cybernetic brain implant that allows you to control your phone and computer just by thinking.
No one better than Noland (@ModdedQuad) himself to tell you about the first! https://t.co/k9DaZ3xr5g
— Elon Musk (@elonmusk) May 17, 2024
A Neuralink está agora à procura de mais participantes para testar os seus chips cerebrais, especialmente indivíduos tetraplégicos interessados em explorar novas formas de interação com computadores. O estudo, chamado PRIME (Precise Robotically Implanted Brain-Computer Interface), visa avaliar a segurança e funcionalidade do implante e do robô cirúrgico.
Os candidatos ao ensaio devem ter “capacidade limitada ou inexistente de usar as duas mãos devido a uma lesão na medula espinal cervical ou esclerose lateral amiotrófica”. Os implantes serão colocados na parte do cérebro que controla a intenção de movimento, permitindo que os participantes controlem um cursor ou teclado de computador apenas com os seus pensamentos. No entanto, antes de a tecnologia estar disponível para o público em geral, será necessária uma aprovação regulamentar mais ampla.
As ambições de Musk para o ‘Neuralink’ vão além de controlar dispositivos eletrónicos com a mente: a promessa de tratamentos para doenças como a obesidade, o autismo, a depressão e a esquizofrenia através da inserção rápida e segura de chips cerebrais representa um futuro onde as fronteiras entre a biologia humana e a tecnologia se tornam cada vez mais confusas.