O capitalismo estatal vem de Agesubhed: o fim dos mercados livres


Nos Estados Unidos, Europa e na maioria do mundo desenvolvido, a recente vaga de intervencionismo estatal foi usada para diminuir os problemas da actual recessão global e para restaurar a saúde das economias enfermas. A maioria dos governos dos países desenvolvidos não tenciona gerir estas economias para sempre. Contudo, uma intenção oposta encontra-se por detrás de intervenções semelhantes nos países em desenvolvimento: aí, a mão pesada do Estado na economia assinala uma rejeição estratégica da doutrina dos mercados livres.

Os Estados, e não os accionistas, já controlam as maiores empresas petrolíferas do mundo e três quartos das reservas energéticas do mundo. Outras empresas controladas por ou alinhadas com o Estado têm um poder cada vez maior no mercado em grandes sectores económicos das economias de crescimento rápido. Os «fundos de riqueza soberanos», um termo recentemente criado para portefólios de investimentos controlados pelo Estado, são responsáveis por um oitavo do investimento global e esse número está a aumentar. Essas tendências estão a redesenhar a política internacional ao transferirem símbolos cada vez maiores de poder e influência económica para a autoridade central do Estado. Estão a estimular o grande e complexo fenómeno do capitalismo estatal.

PARA LER NA ÍNTEGRA CONSULTE A EDIÇÃO IMPRESSA DE JULHO DE 2009