É feito à base de carbono, tem propriedades semicondutoras e de absorção de luz, comparáveis ao silício utilizado nas células fotovoltaicas e é mais resistente que um diamante: a universidade Yanshan, na China, em parceira com investigadores internacionais “deu à luz” o AM-III, o novo cristal mais duro e resistente, que combina padrões de átomos definidos e indefinidos.
A notícia foi avançada em Portugal pelo Observador, que cita a National Science Review. “Esta combinação com ordem e caos é o que permite que o material atinja 113 GPa no teste de dureza Vickers, enquanto os diamantes naturais atingiram resultados entre 56 e 62 GPa, enquanto os artificiais chegaram aos 103″, escreve a publicação.
“De forma a ser possível atingir esta combinação perfeita entre moléculas desorganizadas que não impedisse a semicondutividade ou destruísse outras propriedades do material, os investigadores misturaram e moeram os fulerenos (forma alotrópica do carbono) para depois seguirem para a câmara experimental”, acrescenta o Observador.
Depois o cristal é submetido ao calor, durante meio dia, até atingir os 1.200ºC e a uma pressão de 25 GPa. Por fim, a linha de produção deste material termina com um período de arrefecimento de 12 horas.














