Explicador: Os multibancos já mudaram. Sabe o que ficou diferente e como usar os novos recursos?

Levantar dinheiro dos caixas automáticos nunca mais será a mesma coisa. A recente entrada em vigor da lei de acessibilidade, a 28 de junho, traz uma série de adaptações que prometem beneficiar especialmente os idosos e pessoas com deficiência física ou mental, grupos que tradicionalmente dependem mais do dinheiro em espécie.

André Manuel Mendes
Julho 1, 2025
10:31

Levantar dinheiro dos caixas automáticos nunca mais será a mesma coisa. A recente entrada em vigor da lei de acessibilidade, a 28 de junho, traz uma série de adaptações que prometem beneficiar especialmente os idosos e pessoas com deficiência física ou mental, grupos que tradicionalmente dependem mais do dinheiro em espécie.

O objetivo é garantir que todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência física, sensorial ou intelectual, possam utilizar as caixas automáticas sem obstáculos.

As principais mudanças incluem:

  • Fontes de texto maiores, para facilitar a leitura de pessoas com dificuldades de visão.
  • Brilho da tela ajustado automaticamente, melhorando a visibilidade.
  • Interface mais intuitiva, com ícones simples e menus fáceis de navegar.
  • Botões em relevo, para facilitar o uso por pessoas com deficiência visual.
  • Sistema de áudio com fones de ouvido, guiando o utilizador por voz em todas as etapas.
  • Caixas a altura acessível para pessoas em cadeira de rodas, com plataformas incluídas quando necessário.
  • Equipas bancárias com formação específica para apoiar pessoas com limitações funcionais.

A adaptação será feita de forma gradual. Os novos terminais já deverão incorporar estas funcionalidades de fábrica, enquanto os equipamentos mais antigos poderão continuar a operar durante um período transitório. Os bancos serão também obrigados a informar os clientes sobre quais terminais já se encontram adaptados e onde estão localizados.

Esta medida insere-se numa iniciativa europeia mais ampla, que visa tornar diversos serviços — incluindo os prestados por bancos, seguradoras, transportes, serviços públicos e agências de viagens — mais acessíveis a todos os cidadãos. A legislação procura assim contribuir para uma sociedade mais justa, inclusiva e sem barreiras.

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