Covid-19. Prosegur e Securitas avançam com lay-off em Espanha mas não afetará os 39 mil funcionários

As empresas de segurança a operar também em Portugal anunciam, para já, a decisão de apresentar um pedido de lay-off em Espanha.

Sónia Bexiga
Março 26, 2020
17:12

As empresas de segurança Prosegur e Securitas, que somam mais de 39 mil funcionários em Espanha, estão a trabalhar na apresentação de um pedido de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) face à pressão dos efeitos negaticos da crise causada pela Covid-19.

A Prosegur, que conta com 21.306 funcionários, explicou à Efe, esta quinta-feira, que o lay-off que está a ser proposto “afetará todos os centros de trabalho”, embora não tenha especificado qual a percentagem da força de trabalho que envolverá.

A empresa apontou ainda que, durante as conversações com os sindicatos em curso, “outras medidas complementares” podem ser incorporadas de forma a assegurar uma melhor resposta à crise que os afeta.

A Prosegur, que explica que, com essa medida, pretende preservar empregos, possui 6.671 vagas em sua sede em Madri, a de mais trabalhadores, seguida por Barcelona, ​​com 2.967 trabalhadores, e Valência, com 1.033.

Já a Securitas Espanha, com 18 mil funcionários, também iniciou a negociação de um lay-off a aplicar nas suas diferentes empresas, entre elas, a Securitas Seguridad España, a TechCo Seguridad, a Servicios Securitas.

A decisão, conforme relatou à Efe, foi tomada após as medidas estabelecidas para lidar com a pandemia, as quais levaram a uma redução substancial da atividade devido ao encerramento temporário ou redução da atividade de vários clientes, e com o objetivo de proteger o emprego.

Nesse sentido, a direção do grupo convocou os representantes sindicais para criar as necessárias comissões de negociação, a estabelecer em cada uma das empresas como obriga a lei, para que as negociações sejam concluídas no prazo máximo de sete dias.

O grupo assegurou ainda que os funcionários que acabarem por ver os seus contratos suspensos, no âmbito do lay-off, poderão retornar aos seus empregos assim que estas medidas terminarem, e enquanto isso vão receber o subsídio de desemprego, mesmo que não tenham sido remunerados por um período suficiente que o justifique, de acordo com as medidas estabelecidas pelo Governo na declaração do Estado de Emergência.

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