NATO seleciona duas empresas portuguesas para desenvolver tecnologias de duplo uso

A NATO anunciou hoje a seleção de 150 empresas, duas das quais portuguesas, para participar no Acelerador de Inovação em Defesa do Atlântico Norte (DIANA) para desenvolver tecnologias de dupla utilização, civil e militar.

Executive Digest com Lusa
Dezembro 10, 2025
17:45

A NATO anunciou hoje a seleção de 150 empresas, duas das quais portuguesas, para participar no Acelerador de Inovação em Defesa do Atlântico Norte (DIANA) para desenvolver tecnologias de dupla utilização, civil e militar.

Este programa desenvolvido pela Aliança Atlântica tem como objetivo acompanhar e acelerar o desenvolvimento, a validação e a adoção das inovações destas empresas de modo a ajudar a NATO a enfrentar “desafios operacionais urgentes e manter uma vantagem decisiva em tecnologia de defesa”, explicou a organização num comunicado.

As duas empresas portuguesas selecionadas foram a Connect Robotics, que desenvolve drones que realizam transporte e entrega de mercadorias de forma automatizada, e a Neuraspace, que desenvolveu uma plataforma de defesa espacial com base em Inteligência Artificial (IA).

As empresas que vão participar no programa para desenvolver estas tecnologias de dupla utilização foram escolhidas para responder a “dez desafios de defesa e segurança”, adiantou a nota informativa.

Esses desafios, de acordo com a Aliança, incluem “comunicações avançadas e ambientes eletromagnéticos contestados, autonomia e sistemas não tripulados, energia e potência, biotecnologia e resiliência humana, e infraestruturas críticas e logística”.

As 150 empresas selecionadas vão, a partir de janeiro do próximo ano, receber financiamento e ter acesso à rede DIANA que é composta por mais de 200 centros de teste nos 32 países-membros da NATO.

O diretor-geral interino do programa NATO DIANA, James Appathurai, disse que os selecionados irão “acelerar tecnologias revolucionárias que podem ajudar a transformar a forma como a Aliança se defende contra ameaças atuais e emergentes”.

“A missão é encontrar as empresas mais inovadoras, ajudá-las a desenvolver as suas soluções e expandir os seus negócios, e colocar as tecnologias de que precisamos nas mãos dos operadores da NATO”, acrescentou Appathurai, citado no comunicado.

Partilhar

Edição Impressa

Assinar

Newsletter

Subscreva e receba todas as novidades.

A sua informação está protegida. Leia a nossa política de privacidade.