O incidente “traumatizante” ocorreu antes de se iniciar o voo da companhia JetBlue, de Orlando para Nova York, envolvendo a cidadã norte-americana Chaya Bruck com os seus seis filhos.
Antes do avião iniciar a viage, um membro da tripulação insistiu que a filha mais nova de Bruck cobrisse o nariz e a boca, e segundo declarou à ‘NBC’, estava a tentar que a filha colocasse a máscara e assim continuaria. Mas, “poucos minutos depois, vieram ter comigo e disseram-me para reunir as coisas e sair do avião”, declarou Bruck.
Quando Bruck reservou os bilhetes, a política da utilização da máscara da JetBlue era que “as crianças pequenas que não podem manter uma máscara estão dispensadas”. No entanto, no momento do voo, a política mudou e foi feito um aviso de que qualquer pessoa que não pode usar uma máscara “deve adiar a viagem até que este requisito temporário deixe de estar em vigor.”
Bruck recusou-se a sair quando abordada pelos comissários de bordo, e outros passageiros vieram em defesa desta família, reforçando que era injusto esperar que uma criança de dois anos usasse uma máscara.
A situação foi altamente tensa, com os ânimos a alterarem-se e as crianças a ficarem cada vez mais nervosas. “Devo amarrar-lhe as mãos? O que devo fazer?” . questionava a mãe, enquanto tentava colocar amáscara na filha que começou a chorar.
“Foram terrivelmente desagradáveis, os meus filhos só choravam…. Foi realmente traumatizante ”, sublinhou Bruck.
Sobre este incidente, um porta-voz da JetBlue disse ao The Independent que “durante estes tempos sem precedentes, a nossa primeira prioridade é manter os tripulantes e clientes seguros, e rapidamente introduzimos novas políticas e procedimentos de segurança em toda a pandemia”.
“Especificamente, a nossa política de uso das máscaras foi atualizada mais recentemente, a 10 de agosto, para garantir que todos usam – adultos e crianças – para ajudar a prevenir a propagação do coronavírus. Crianças com 2 anos ou mais devem usar uma máscara, o que é consistente com as diretrizes do CDC que dizem que não devem ser usadas por crianças menores de 2 anos”, concluiu.













