Covid-19: Existem já seis vacinas candidatas «em estágios muito avançados», garante OMS

Três das seis vacinas citadas por Tedros estão a ser desenvolvidas na China, enquanto que as restantes encontram-se a ser analisadas nos laboratórios da Pfizer, Moderna e AstraZeneca,

Simone Silva
Agosto 7, 2020
10:02

Seis candidatos a vacinas contra a Covid-19 encontram-se já em «estágios muito avançados», o que constitui uma esperança de que em breve se consiga atingir a tão desejada imunidade contra a doença, de acordo com o director geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Depois de ter referido anteriormente que poderia nunca existir uma cura universal para a Covid-19, no habitual briefing desta quinta-feira o responsável esclareceu que o facto de algumas das possíveis vacinas estarem na terceira fase dos seus ensaios clínicos é «encorajador» , embora tenha sublinhado que ainda é necessário aguardar pelos resultados finais dos testes.

Três das seis vacinas citadas por Tedros estão a ser desenvolvidas na China, enquanto que as restantes encontram-se a ser analisadas nos laboratórios das farmacêuticas americanas Pfizer, Moderna e da britânica AstraZeneca, esta última em colaboração com a Universidade de Oxford.

O director de Emergências de Saúde da OMS, Mike Ryan , acrescentou que assim que algum dos candidatos apresentar bons resultados «a vacina será produzida e a população poderá ficar imune, mas devemos ter cuidado e estar atentos a possíveis efeitos eventos adversos antes de vacinar milhares de pessoas», referiu também na conferência de imprensa.

Ryan recordou que em conjunto com os candidatos em questão, cerca de 160 outros laboratórios estão a trabalhar para conseguir produzir uma vacina, a primeira a ser criada contra um coronavírus.

As autoridades russas anunciaram no último fim de semana que uma vacina desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa Epidemiológica e Microbiologia de Gamalei, se encontra na última fase de testes e pode ser distribuída pela população a partir de Outubro, embora a OMS se tenha mostrado cautelosa relativamente a esse assunto.

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