A Direcção Geral da Saúde (DGS) continua a recomendar a utilização «durante pelo menos sete dias», da hidroxicloroquina, um fármaco habitualmente usado no tratamento da malária, mesmo depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter descartado o medicamento, avança o ‘Jornal de Notícias’ (JN).
No entanto, de acordo com a mesma publicação, embora a recomendação da hidroxicloroquina por parte das autoridades de saúde portuguesas continue a vigorar, alguns médicos admitem que não utilizam o fármaco, preferindo como alternativa outros, nomeadamente o Remdesivir, que tanto a DGS como a OMS também aconselham.
A regra em vigor, que aconselha a toma da hidroxicloroquina, determina também a abordagem a seguir dos casos suspeitos da Covid-19. Segundo a norma, a «história de viagem» ou a «residência, em Wuhan», cidade de origem da epidemia no ano final do ano passado, são alguns dos factores a considerar aquando do diagnóstico da doença.
A DGS já deixou várias promessas de que a norma seria revista, ainda que os profissionais de saúde reconheçam que muitas outras orientações do organismo sanitário, não são actualizadas com frequência, como aquelas referidas em cima. Outro exemplo passa pelos eventos em massa, sobre os quais ainda não se sabe muito, mas segundo o JN, a DGS está actualizar todas essas medidas, esperando uma «rápida resolução».














