E se faltar luz, água e medicamentos? Comissão Europeia emite novo alerta

A Comissão Europeia lançou um apelo aos Estados-membros para que façam uma revisão detalhada dos seus kits de sobrevivência e reservas estratégicas, no âmbito da estratégia da União Europeia para a preparação e gestão de crises inesperadas.

Executive Digest
Julho 9, 2025
16:44

A Comissão Europeia lançou um apelo aos Estados-membros para que façam uma revisão detalhada dos seus kits de sobrevivência e reservas estratégicas, no âmbito da estratégia da União Europeia para a preparação e gestão de crises inesperadas.

Há cerca de quatro meses, a Comissão tinha já pedido aos cidadãos europeus que constituíssem um kit de sobrevivência contendo alimentos, medicamentos e fontes de energia para situações de emergência. Agora, o foco recai sobre os países, que devem assegurar que os seus próprios stocks são suficientes e eficazes para garantir o funcionamento das sociedades em caso de catástrofes naturais, conflitos, ataques híbridos ou outros cenários de crise, revela a ‘Euronews’.

Hadja Lahbib, comissária europeia para a Preparação e Gestão de Crises, sublinhou que o objetivo principal é garantir que os bens essenciais que salvam vidas e mantêm serviços básicos estejam sempre disponíveis. “Conseguiremos isso através de um planeamento mais inteligente, de uma cooperação mais forte e da partilha de responsabilidades pela nossa segurança coletiva”, afirmou.

A atual fase da estratégia, que deverá durar cerca de um ano, visa identificar lacunas nas reservas existentes e promover boas práticas entre os Estados-membros. Ainda não existe financiamento comunitário específico para esta estratégia, mas a Comissão prepara-se para negociar um orçamento dedicado no próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP).

Entre os domínios prioritários destacam-se o setor agroalimentar, incluindo fertilizantes e sementes, a segurança energética, com reservas de combustível e proteção de infraestruturas críticas, e ainda uma reserva europeia de vacinas e medicamentos, que garantirá o acesso equitativo em tempos de crise.

A estratégia prevê também maior colaboração entre autoridades civis e militares, entre os Estados-membros, setor privado e organizações internacionais, como a NATO, para evitar duplicação de esforços e otimizar recursos.

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