Equipas de quatro países lusófonos na final de concurso de empreendedores em Macau

Equipas de Portugal, Brasil, Moçambique e Cabo Verde foram selecionadas entre as 16 finalistas da quarta edição da competição de empreendedorismo 929 Challenge em Macau, que vai decorrer a 09 de novembro.

Num comunicado divulgado na terça-feira, a organização do concurso referiu que os selecionados – oito empresas e oito grupos de estudantes universitários – incluem ainda equipas de Macau e da China continental, escolhidos entre mais de 320 candidaturas.

A 929 Challenge disse que as ‘startups’ finalistas apresentam “soluções inovadoras” em setores como energias renováveis, saúde, tecnologia financeira e produção alimentar.

A organização destacou a brasileira Pix Force, que utiliza inteligência artificial para inspeções industriais, a chinesa LY Energy, que desenvolve baterias avançadas, e a GreenCoat, da região vizinha de Hong Kong, com revestimentos inteligentes para janelas para melhorar a eficiência energética de edifícios.

No caso dos estudantes, os oito finalistas incluem equipas da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, a Universidade Jean Piaget de Cabo Verde e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

As mais de 320 equipas participaram, todos os dias, durante duas semanas, num ‘bootcamp’ ‘online’, que incluiu uma série de palestras, ‘workshops’ e sessões de “extensa mentoria para refinar as suas ideias e apresentações antes da final”, referiu a 929 Challenge.

Os selecionados terão 10 minutos para convencer o júri da 929 Challenge e potenciais investidores na final, em 09 de novembro.

A quarta edição registou uma subida dos prémios monetários para os três melhores: 300 mil patacas (33.600 euros) e quatro mil dólares (3.600 euros) em serviços e ferramentas da gigante tecnológica chinesa Alibaba.

De seguida, haverá um programa de apoio às empresas que se queiram estabelecer em Macau e na Grande Baía, que inclui, durante duas semanas, visitas a incubadoras e encontros com fundos de capital de risco.

Este ano, pela primeira vez, haverá ainda um programa de ‘soft landing’ (aterragem leve), com um máximo de três meses, para projetos que queiram abrir um negócio em Macau.

Para as ‘startups’ que precisem de capital, a competição tem acordos com possíveis investidores, incluindo a Portugal Ventures, sociedade de capital de risco do grupo estatal Banco Português de Fomento.

O concurso é coorganizado pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) e por várias instituições da região administrativa especial chinesa, incluindo todas as universidades.

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