EUA acusam China de realizar testes biológicos para criar super soldados

A China conduziu testes biológicos no seu exército com o objetivo de criar super soldados, com capacidades especiais, de acordo com o diretor dos serviços secretos dos Estados Unidos, John Ratcliffe, autor de um artigo publicado Wall Street Jornal.

Simone Silva
Dezembro 5, 2020
12:12

A China conduziu testes biológicos no seu exército com o objetivo de criar super soldados, com capacidades especiais, de acordo com o diretor dos serviços secretos dos Estados Unidos, John Ratcliffe, autor de um artigo publicado Wall Street Jornal, onde alerta para o facto de que o país asiático «representa atualmente a maior ameaça para a América», avança o ‘The Guardian’.

«A informação é clara: Pequim quer dominar os Estados Unidos e o resto do planeta a nível económico, militar e tecnológico. Muitas das principais iniciativas públicas e empresas de proeminência chinesa oferecem apenas uma camada de camuflagem para as atividades do Partido Comunista Chinês», escreveu o responsável no artigo em questão.

Segundo Ratcliffe, os serviços secretos norte-americanos «mostram que a China até conduziu testes humanos em membros do Exército de Libertação do Povo, a fim de desenvolver soldados com capacidades biológicas especiais», disse acrescentando: «Não há limites éticos para a busca do poder por Pequim».

O responsável admitiu inclusivamente ter «transferido recursos» para o orçamento dos serviços de informação, com o objetivo de se concentrar na China.

Muitos especialistas e funcionários da agência do governo norte-americano têm se concentrado na Rússia e nos esforços de contraterrorismo, segundo Ratcliffe, «mas agora devemos olhar bem para os factos à nossa frente, que deixam claro que a China deve ser o principal foco de segurança daqui em diante», afirmou.

O mandato de Ratcliffe como diretor de inteligência nacional deve terminar em cerca de seis semanas, na mesma altura em que Joe Biden tomar posse como presidente. Biden nomeou Avril Haines , anteriormente vice-diretora da Agência Central de Informação, para o cargo.

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