A Vodafone concluiu a transição dos seus últimos clientes com serviço ADSL para soluções de conectividade mais modernas, como fibra ótica e acesso fixo via 5G. A operadora encerra, assim, a utilização de uma tecnologia que marcou o início da banda larga fixa em Portugal no início dos anos 2000.
O processo, iniciado há cerca de um ano, envolveu a migração de cerca de 10 mil clientes – cerca de 1% da atual base de clientes fixos da operadora, que ronda o milhão – e permitiu desativar 179 centrais ADSL espalhadas por Portugal continental. A operação foi cuidadosamente planeada para minimizar impactos nos utilizadores e garantir uma transição fluída para redes com maior capacidade e fiabilidade.
Com este movimento, a Vodafone dá mais um passo na sua estratégia de modernização da infraestrutura de rede. A fibra ótica da empresa já chega atualmente a 5 milhões de casas e empresas em todo o país. Para além da fibra (FTTH), a operadora tem apostado também noutras alternativas tecnológicas, como o acesso fixo sem fios através da rede 5G (5G FWA).
O serviço ADSL da Vodafone foi lançado em janeiro de 2003, inicialmente destinado ao segmento empresarial, com a promessa de uma ligação rápida e acessível. Durante mais de uma década, foi a principal via de acesso à internet de banda larga fixa em Portugal, mas a partir de 2010 começou a perder terreno para a fibra ótica e outras tecnologias com maior desempenho.
A operadora já tinha anunciado em 2023 o início da desativação da rede 3G, seguindo a mesma lógica de substituição de infraestruturas antigas por soluções mais eficientes e robustas. A decisão de desligar o ADSL representa mais uma etapa nesse caminho de modernização.














